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Aberta investigação sobre ataque informático contra Macron

06 de maio de 2017 às 08:25
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Comissão que supervisiona eleições francesas acredita que alguns documentos divulgados são falsos

A comissão que supervisiona a campanha eleitoral francesa informou estar a investigar um ataque informático e fuga de documentos que visaram o candidato presidencial Emmanuel Macron.

A comissão anunciou que vai reunir-se hoje, depois da fuga de informação na sexta-feira, tendo indicado que alguns dos documentos visados são "provavelmente" falsos.

O movimento de Macron denunciou na sexta-feira à noite ter sido alvo do que descreveu como um "massivo e coordenado" ataque informático.

Em comunicado, o movimento de Macron informou que arquivos pirateados, comoe-mailsou documentos contabilísticos ou contratos "foram obtidos há várias semanas", graças à 'pirataria' de endereços de correio electrónico pessoais e profissionais de responsáveis do movimento.

O anúncio surge pouco mais de 24 horas antes das eleições de domingo para a segunda volta das eleições presidenciais na França e minutos após o encerramento da campanha eleitoral.

Macron é apontado como favorito nas sondagens, à frente da rival da extrema-direita, Marine Le Pen.

Não é claro se a fuga de documentos terá implicações na alteração do sentido de voto.

Emmanuel Macron defronta no domingo, dia 7 de Maio, a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen.

A votação começa hoje nos territórios fora de França.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

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Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.