Sábado – Pense por si

Furacão Matthew dirige-se para Haiti, Jamaica e Cuba

02 de outubro de 2016 às 10:21
As mais lidas

O furacão Matthew está a dirige-se para o Haiti, a Jamaica e Cuba e levou já os EUA a ordenarem a retirada de todo o pessoal não essencial da base naval de Guantánamo

O furacão Matthew, a mais poderosa tempestade nas Caraíbas em décadas, está a dirigir-se este domingo para o Haiti, a Jamaica e Cuba, podendo chegar também ao leste dos Estados Unidos, segundo os meteorologistas.

Às 7h horas em Lisboa, o furacão Matthew estava "a mover-se lentamente para norte-noroeste" da costa caribenha da Colômbia e Venezuela a uma velocidade de nove quilómetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), que tem sede em Miami, nos Estados Unidos.

A tempestade de categoria 5, que estava no topo da escala Saffir-Simpson (de 1 a 5) na sexta-feira, já sofreu uma queda na sua intensidade, mas continua a ser um perigoso furacão de categoria 4.

Este é o mais forte furacão nas Caraíbas desde o furacão Felix, em 2007.

A actual previsão é de que o furação passe pela Jamaica na segunda-feira, com chuva forte nas ilhas, e ainda passará por terra no Haiti.

Espera-se que siga para norte, passando pelo sul e leste de Cuba, entre segunda-feira e terça-feira, assim como pelas Bahamas.

O furacão Matthew foi localizado às 7h horas em Lisboa a 560 quilómetros da capital haitiana, Porto Príncipe, e a mesma distância do sudoeste de Kingston, na Jamaica.

Matthew estava com ventos de 240 quilómetros por hora e com rajadas superiores a esse valor.

"É muito cedo para descartar possíveis impactos do furacão de Matthew na Florida", disse o NHC.

O furacão pode provocar a queda de 25 a 64 centímetros de chuvas na Jamaica, Cuba, República Dominicana, Haiti.

No sábado, a marinha dos EUA ordenou a retirada obrigatória de todo o pessoal não essencial da base naval de Guantánamo (Cuba) e respectivas famílias perante a ameaça do furação Matthew.

Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres