Na freguesia da Raiva residiam 34 das 59 pessoas que morreram em consequência da queda da ponte Hintze Ribeiro, em 2001.
O pároco da Raiva, a freguesia de Castelo de Paiva mais enlutada há 20 anos pela tragédia da ponte de Entre-os-Rios, celebrou esta quinta-feira uma missa em memória das 59 "vítimas da indiferença, incompetência e inconsciência".
Na freguesia da Raiva residiam 34 das 59 pessoas que morreram em consequência da queda da ponte Hintze Ribeiro, em 04 de março de 2001, e a evocação da data incluiu um serviço religioso na igreja daquela localidade, transmitido 'online'.
"Elevamos a nossa oração até Deus para que receba essas 59 almas vítimas da indiferença, da incompetência, da inconsciência daqueles que tinham nas suas mãos o poder de alterar tão fatídico destino", afirmou o padre Tiago Santos durante a homilia.
Ainda assim, o sacerdote católico recusou fazer daquela celebração um "avivar a profunda ferida que continua aberta, não só naqueles que perderam algum familiar, mas também em toda comunidade".
A celebração, serviu, "isso sim, para, à luz da palavra e da presença real de Deus, alimentar todo o nosso ser para que, deste modo revigorados, continuarmos a trilhar o caminho de salvação".
A evocação do 20.º aniversário da tragédia vai completar-se à tarde, em Entre-os-Rios, com o lançamento de flores ao rio, em homenagem às vítimas.
A estrutura centenária que ligava Eja (Penafiel, Porto) a Sardoura (Castelo de Paiva, Aveiro) ruiu às 21h10 de 04 de março de 2001 e as operações de resgate só permitiram recuperar 23 dos 59 corpos.
20 anos de Entre-os-Rios: Padre da Raiva evoca "vítimas da incompetência"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.