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José Escada e António Ole na Gulbenkian

08 de janeiro de 2016 às 19:45

Foi hoje apresentada a programação da Fundação para 2016

Uma exposição antológica dedicada ao pintor José Escada (1934-1980), uma retrospectiva da obra do angolano António Ole e uma mostra com curadoria da nova directora dos museus Gulbenkian, Penélope Curtis, integram a programação anual da Fundação, em Lisboa.

De acordo com a programação divulgada pela Gulbenkian, a Trienal de Arquitectura marcará também presença no edifício sede da fundação, entre 6 de Outubro e 18 de Dezembro, com a exposição de carácter históricoNa Obra ou o Campo de Batalha da Arquitectura.

Eu não evoluo, viajo, retrospectiva dedicada a José Escada, com curadoria de Rita Fabiana, vai estar patente entre Junho e Outubro no Centro de Arte Moderna (CAM) da Gulbenkian.

Um dos artistas bolseiros da Gulbenkian em Paris nos anos 1960, José Escada, nascido em Lisboa "desenvolveu uma obra singular e profícua, num vai e vem constante entre abstracção e figuração, e que atravessa a pintura, o desenho, a ilustração e o relevo", recorda o museu.

Escada participou no grupo KWY (letras inexistentes no alfabeto português) com os portugueses René Bertholo, Lourdes Castro e João Vieira mas também com Christo e Jan Voss, entre outros.

Luanda, Los Angeles, Lisboaé o título da antológica dedicada ao artista angolano António Ole, nascido em Luanda, em 1951, com curadoria de Isabel Carlos e Rita Fabiana, e estará patente entre Setembro e Dezembro.

A Gulbenkian sublinha que Ole é considerado uma figura tutelar da arte contemporânea e de toda uma geração de artistas contemporâneos angolanos, cuja carreira internacional percorre a escultura, a instalação, a pintura e colagens, desenho, fotografia e cinema.

Em Novembro inaugura a exposiçãoColecção CAM - Protótipo I, com curadoria da nova directora dos dois museus da Gulbenkian, a britânica Penélope Curtis.

A mostra realiza-se, segundo a Gulbenkian, "no âmbito da celebração do 60º aniversário da Fundação, e do trabalho conjunto que se pretende cada vez mais estreito entre os dois Museus".

As galerias do CAM "acolherão a oportunidade que assim se oferece à sua nova directora para explorar a colecção com os curadores e tomar contacto com a sua especificidade, nomeadamente na área do modernismo, propondo uma nova leitura dos espaços do CAM. A proposta será assim como um protótipo de vários modelos de exposição para o futuro", indica a entidade.

Entre Junho e Outubro estará patenteAbstracção na Colecção do Centro de Arte Moderna, com curadoria de Rita Fabiana e Patrícia Rosas, que trará a influência da Escola de Paris na adesão a um tipo de abstracção, abstraccionismo lírico ou não-figuração, marcou uma época, e surge como uma alternativa estética no pós-guerra.

Está ainda prevista uma exposição dedicada à artista belga Ana Torfs, intituladaEcholalia, com instalações, entre Março e Junho, com curadoria de Dirk Snauwaert.

Continuam este ano as exposições dedicadas ao casal de artistas Delaunay e a Willie Doherty, até 21 de Fevereiro,As Casas, até 29 Agosto, e do artista Hein Semke, até Junho.

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