Esteve na primeira fila durante a tomada de posse de Trump e agora está ainda mais perto da Casa Branca. O dono da Meta é o mais recente magnata a comprar uma "embaixada" na capital norte-americana.
Durante meses, vizinhos especularam quem era o misterioso comprador que tinha pagado em dinheiro a mansão de 23 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros) localizada no bairro proeminente de Woodland Normanstone em Washington DC. Esta semana o mistério foi desvendado.
ZuckerbergKenny Holston/The New York Times via AP
Segunda-feira, foi revelado que o jato privado de Mark Zuckerberg tinha aterrado no aeroporto de Dulles, um dos três da capital norte-americana. Dois dias depois, na quarta-feira, o multimilionário marcou presença na Casa Branca e desde então, um porta-voz do CEO da Meta revelou ao jornal norte-americano Politico, que "Mark e Priscilla [a sua esposa] compraram uma casa em DC, o que permitirá a Mark passar mais tempo lá".
Zuckerberg já detém propriedades em outros sítios como Palo Alto, São Francisco ou Havai, mas segundo a publicação, que cita especialistas do ramo imobiliário, o seu interesse por Washington DC reflete o seu envolvimento nesta segunda administração Trump, querendo passar mais tempo na capital.
mansão zuckerbergRobert Gurney; Anice Hoachlander
"Penso que é a proximidade e o facto de estar aqui", diz Tom Daley, um veterano do sector imobiliário de luxo de Washington, ao Politico. "É a derradeira vénia ao homem da Casa Branca. Faz-me lembrar um pouco a altura em que o Trump Hotel era o Trump Hotel. Ele repara em quem lá está. É uma forma fácil de dizer: 'Ei, estamos convosco. Aqui estamos nós'. Tenho a certeza de que ele encara isto como o derradeiro elogio".
Jennifer Knoll, outra especialista da área, confirma a ideia de que a segunda tomada de posse de Trump acelerou o interesse em comprar propriedades na área. "Em tudo na vida, chega-se muito mais longe aparecendo", explicou Knoll. "Penso que estas pessoas querem poder encontrar-se com o presidente, com os membros do Congresso e com a administração quando querem fazer alguma coisa. Para isso, precisam de estar na cidade. E querem a privacidade e a segurança que estão disponíveis se tiverem a sua própria casa."
Além disso, Knoll explica que apesar Zuckerberg ter pagado um valor extremo pela sua mansão, a sua relação com o governo de Trump e as mais valias que pode retirar desta aproximação já valem a pena o investimento. "Estes CEOs têm fortunas tão vastas que comprar uma casa em D.C., mesmo que estejam a pagar a mais, mesmo que não seja um bom investimento em termos de preço que estão a pagar, não tem importância. Os benefícios que podem colher das relações com o governo podem compensar qualquer perda de um mau negócio imobiliário".
No entanto, Zuckerberg não foi o único magnata a investir numa propriedade em Washington, esta tendência já tem uns anos. Contou com a adesão do fundador da Amazon, Jeff Bezos, que comprou a sua mansão de 23 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros) em 2016, e com a adesão de um dos criadores da PayPal, Peter Theil, que pagou 13 milhões de dólares (cerca de 11 milhões de euros) por uma mansão vizinha à do CEO da Meta.
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