Sábado – Pense por si

O que Castelo Branco já disse depois de sair em liberdade

"Foi uma cabala muito bem armada" e com "muita gente implicada", e todas as acusações de violência doméstica são "mentira", assegura o ex-participante de reality shows.

Depois das acusações de agressão doméstica a Betty Grafstein e de ter sido presente a um juiz que decretou que poderia sair em liberdade, mas que estava proibido de se aproximar da mulher, José Castelo Branco tem-se desdobrado em declarações públicas, negando qualquer tipo de violência doméstica. 

"Jamais podia agredir a pessoa que eu mais amo", começou por dizer na noite de quarta-feira, em entrevista à CNN. Admitindo que por vezes puxava pela mulher de 95 anos, recusou-se a assumir que se tratavam de agressões. "Chamam agressão a eu dizer: 'Levanta-te, mexe-te, firme, como um rainha'? Chamam a isso bater, chamam a isso bullying?", questionou o jornalista. O ex-concorrente de reality shows afirmou mesmo estar a ser vítima de uma "cabala muito bem armada", sem referir quem terá organizado essa conspiração contra si, afirmando apenas que "há muita gente implicada".

Já sobre as alegações de um ex-funcionário do casal que afirmou que assistiu a vários episódios de violência, Castelo Branco respondeu: "Mentira, nunca aconteceu uma situação dessas".

O acusado diz ainda que os médicos da CUF apresentaram queixa sobre as agressões por não terem gostado que o marido os tivesse contrariado a propósito do tratamento a administrar à herdeira da Grafstein Diamond Company. "Eles ficam danados comigo. Não estou a pôr em questão a sapiência dos senhores, mas eu sei [como a tratar]", disse Castelo Branco à CNN.

Ainda à CNN, o acusado revelou aquilo que Grafstein dito ao juiz que se deslocou à CUF para a ouvir. "A única coisa que ela disse, vou dizer em primeira mão, 'empurrou-me', só disse assim. A seguir disse 'não quero falar mais, o meu filho não gosta de mim' e começou a chorar copiosamente.

Antes de ir ao programa da TVI apresentado por Cristina Ferreira e Cláudio Ramos - o Dois às 10 - Castelo Branco voltou a falar com uma jornalista da TVI. Disse que o que lhe está a custar mais em todo este processo é "não poder estar ao lado" da mulher e não saber o seu estado de saúde atual. "Espero que tudo se resolva muito rápido porque a Betty precisa de mim. Tenho que lhe dar muita força para continuar", acrescentou ainda o suspeito que foi impedido judicialmente de contactar a mulher.

Castelo Branco esclareceu ainda que as nódoas negras são comuns no corpo da mulher. "A Betty já tinha mazelas. É uma senhora com 95 anos e qualquer toque é uma nódoa negra", afirmou, em declarações à CNN durante a manhã desta quinta-feira. Questionado sobre o que aconteceu no dia em que a sua mulher foi internada no Hospital CUF Cascais, José Castelo Branco afirmou ter sido "um dia muito duro" e que estava sozinho, "não tinha ninguém" quando ligou para uma amiga a pedir ajuda depois de Betty ter caído duas vezes. "Não quis ligar para o 112 porque ia ser um alarido" e não queria chamar atenção para o caso, acrescentou.

José Castelo Branco foi detido na terça-feira, dia 7 de maio, antes de ir ao 'Dois às 10' para uma entrevista sobre as acusações de violência doméstica de que está a ser alvo. Passou uma noite nos calaboços da GNR antes de ser presente a um juiz que o permitiu sair em liberdade, mas impediu-o de de se aproximar da mulher ou de a tentar contactar.

Betty e Castelo Branco são casados desde 1996, em regime de separação de bens. Isto faz com que não tenha uma casa própria para viver já que, tanto a casa de Nova Iorque como a de Sintra pertencem a Betty Grafstein.  

É o único filho de Betty, Roger Grafstein, que gere toda a fortuna da milionária assim como a sua empresa de diamantes, a Grafstein Diamond Company. Ao que parece, o filho mantém-se em Nova Iorque e deu indicações aos seus advogados para acompanharem a situação em Portugal. 

É também já conhecido que Roger e Castelo branco não mantém uma relação próxima e existiram até vários problemas entre os dois devido a gastos excessos de dinheiro por parte do português.

Duarte Roriz
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