O trabalho só agora divulgado foi começado em fevereiro. Imagens foram pedidas e pagas pelo Banco de Espanha.
Cada novo retrato de Annie Leibovitz demora cerca de nove meses a ser finalizado e aguarda-se como se se tratasse da chegada de um bebé famoso. Assim descreve o jornalEl País o trabalho da fotógrafa norte-americana, considerada a mais importante e bem paga do mundo, e que fez agora os retratos dos reis de Espanha, Felipe VI e Letizia.
O díptico revelado esta terça-feira, 26, foi realizado a 7 de fevereiro no Palácio Real de Madrid e a sessão para o conseguir "durou quase cinco horas, desde as onze da manhã até às cinco da tarde", segundo a conservadora do Banco de Espanha citada pelo El País. A encomenda custou 137 mil euros e fará com que os reis figurem na galeria do banco, onde até agora os retratos dos monarcas eram pintados a óleo.
A fotógrafa queria que os reis se apresentassem com roupas de gala. Felipe VI posou com o uniforme de capital-general de Exército, enquanto Letizia se apresentou com um vestido preto e uma capa vermelha. O El País descreve os retratos como o "rei" e a "estrela de Hollywood".
Os reis, que completaram este ano 20 anos de casamento e 10 de reinado, costumam controlar a sua imagem neste tipo de projetos, mas neste caso, uma vez que foi o Banco de Espanha que encomendou o trabalho, as decisões couberam à própria Annie Leibovitz.
"O artista teve liberdade absoluta, desde a escolha do cenário até à roupa", explicou Yolanda Romero Gómez, historiadora de arte e chefe de tutela e património do Banco de Espanha, durante a apresentação dos retratos.
Annie Leibovitz é conhecida por captar celebridades em momentos íntimos. Aconteceu, por exemplo, quando fotografou o cantor John Lennon com a ativista e cantora japonesa Yoko Ono, horas antes de o músico dos Beatles ter sido assassinado em 1980.
Além disso, convenceu Demi Moore a posar sem roupa e grávida de sete meses para a capa da revista Vanity Fair, colocou a atriz e humorista Whoopi Goldberg numa banheira cheia de leite e captou o ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, sentado num carro.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
