Com a sua saída do Governo, como funcionário especial, o CEO da Tesla recorda as conversas com o presidente dos EUA, enquanto devoravam potes de Häagen-Dazs, e as noites dormidas no quarto de Abraham Lincoln.
Depois de um intenso "romance" com Donald Trump, Elon Musk terminou o seu trabalho à frente do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), a cortar gastos públicos. O multimilionário dono da Tesla cumpriu 128 dos 130 dias máximos que são permitidos no cargo de funcionário especial do Governo. Após anotícia da sua saída ser divulgadapela imprensa norte-americana, Musk publicou uma mensagem na sua rede social X, em tom de despedida, agradecendo a "oportunidade" ao presidente Trump.
Um escritório "minúsculo"
Brandon Bell/Pool via REUTERS/File Photo
O polémico empresário da tecnologia, de 53 anos, afasta-se assim da Casa Branca e da política. Numa conferência de imprensa há cerca de um mês, Musk contou aos jornalistas como foram alguns dos bons momentos que ali viveu, não deixando, no entanto, de reclamar sobre o seu "minúsculo" escritório, com "vista para o nada". Só tinha uma vantagem: "Torna mais difícil alguém me dar um tiro". Além disso, Musk tinha à disposição "o maior ecrã da Casa Branca" para jogar os videojogos Diablo e Path of Exile.
Nos tempos maior carga de trabalho, Trump convidou-o diversas vezes para passar a noite na Casa Branca. Musk dormia no Quarto Lincoln, no segundo andar, e que era usado pelo presidente Abraham Lincoln. Nessas noites, os dois costumavam comer gelados juntos. Musk gosta dos da marca Häagen-Dazs com sabor a caramelo. Já Trump prefere o de cereja e baunilha. Numa ocasião, o magnata contou que exagerou na quantidade de Häagen-Dazs. "Comi um pote inteiro de gelado. Foi épico. Mas não contem ao RFK", disse, referindo-se a Robert F. Kennedy Jr., secretário da Saúde da administração Trump.
Este afastamento entre Trump e Musk era previsível, mas no início parecia que Trump estava deslumbrado com o homem mais rico do mundo, que envia foguetões para o espaço e que gastou pelo menos €250 milhões a apoiar a sua campanha presidencial no ano passado. Em março, o presidente dos EUA chegou a transformar o relvado da Casa Branca, numa espécie de showroom temporário da Tesla, exibindo cinco carros elétricos e prometendo comprar um para si.
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