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Nevada Hayes nasceu nos EUA, foi professora, mas sonhava com a aristocracia. Depois de três casamentos, conquistou D. Afonso, tio do ex-rei de Portugal, e tornou-se duquesa do Porto.
Entre os seus objetos mais extravagantes, a raquete de ténis com diamantes de cinco quilates destacava-se. Talvez porque nem era uma tenista ávida e nem tinha sido comprada por ela. Nevada Hayes recebeu-a como presente. A sedução sempre foi a sua arma. Aliás, a revista parisiense Paris-Select descrevia-a assim: “Afável, sempre pronta a agradar àqueles que dela se aproximam.” Mas como é que a filha de um casal de comerciantes do Ohio, EUA, conseguiu esse feito e ainda ser conhecida como duquesa do Porto? A vida desta americana parece um guião de Hollywood, mas foi bem real. “Toda a sua história é fascinante. Uma mulher que nasceu na América profunda, no seio de uma família numerosa, trabalhadora mas remediada, e conseguiu concretizar todos os seus sonhos, quase um conto de fadas, tornando-se princesa”, diz à SÁBADO a historiadora Ana Anjos Mântua, autora do romance histórico sobre a sua vida, agora reeditado pela Manuscrito. Em A Americana que Queria Ser Rainha de Portugal, resultado de uma investigação de cinco anos, reconstrói-se os passos da socialite que ficou conhecida nos EUA como a “viúva dos 10 milhões”. Mas Nevada Hayes, que casou quatro vezes, preferia o apelido de Duquesa do Porto ou Princesa de Bragança. Nenhum dos títulos era oficial, apesar de ter casado com D. Afonso de Bragança, irmão do Rei D. Carlos I – assassinado em 1908 – e tio do último Rei de Portugal, D. Manuel II. Nevada entra na aristocracia portuguesa quando esta já foi escorraçada do País pelos republicanos. É no exílio em Itália que casa com o Duque do Porto, mas nem por isso o sobrinho, o ex-rei refugiado em Inglaterra, os vai reconhecer.
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