"Diana - A verdadeira história contada pela princesa", de Andrew Morton, tornou-se um bestseller pelas polémicas confissões da própria Diana. A SÁBADO oferece-lhe esta biografia em três volumes. O segundo sai já esta quinta-feira e é grátis.
Na véspera do casamento, que passou em Clarence House, Diana sentia-se muito mais animada, já que Carlos lhe enviara um anel de sinete com a chancela do Príncipe gravada e um afetuoso cartão onde dizia: "Estou tão orgulhoso de ti; quando amanha apareceres lá, estarei no altar à tua espera. Olha-os nos olhos e arrasa-os". Na manhã de 29 de julho de 1981 acordou cedo, o que não era de surpreender, uma vez que o seu quarto estava virado para o centro comercial, onde uma enorme multidão ululante se reunia havia já vários dias. Era o começo do que ela mais tarde descreveria como "o dia emocionalmente mais confuso da minha vida". A ouvir a multidão lá fora, sentiu uma ansiedade mortal combinada com uma grande antecipação do evento prestes a acontecer.
Quando finalmente chegou à Catedral, o mundo susteve a respiração, e Diana, com o pai apoiado pesadamente no seu braço, caminhou com uma penosa lentidão pela nave da igreja. Teve muito tempo para espreitar os convidados, incluindo Camilla Parker Bowles. Ao caminhar pela igreja, o seu coração transbordou de amor e adoração por Carlos. Quando olhou para ele através do seu véu, todos os receios se desfizeram, e pensou que era a rapariga com maior sorte do mundo. Tinha tanta esperança no futuro, acreditava tanto que ele a amaria, apoiaria e protegeria de todas as dificuldades que os aguardavam a partir deste momento... Este acontecimento foi visto por mais de 750 milhões de pessoas, agarradas aos televisores, em mais de 70 países. Foi, nas palavras do arcebispo de Cantuária, "a matéria da qual se fabricam os contos de fadas".
Este é um excerto do segundo volume deDiana - A verdadeira história contada pela princesa, de Andrew Morton - o livro foi lançado em 1992. ASÁBADOoferece-lhe esta biografia de Lady Di em três volumes. O segundo sai gratuitamente com esta edição e pode receber o terceiro com a revista de 2 de junho.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".