A metáfora italiana
O filme de Francesco Rosi sobre o bandido Salvatore Giugliano mostra-nos um ato fundador da política italiana contemporânea. Mais estimulante do que seguir a política caseira destes dias.
O filme de Francesco Rosi sobre o bandido Salvatore Giugliano mostra-nos um ato fundador da política italiana contemporânea. Mais estimulante do que seguir a política caseira destes dias.
A Itália capricha na inventiva financeira e militar e, de sofisma em sofisma, assim vão os ponderosos compromissos da União Europeia e da NATO.
Giulia Caminito escreveu um livro para nos incomodar. "A Água do Lago Nunca é Doce" apresenta-nos os subúrbios pobres de Roma e uma família que, por mais que mude de morada, não se livra dos ecos dessa pobreza.
Luigi Ciotti não é um clérigo vulgar: não usa a gola branca, prefere trabalhar na rua do que numa paróquia e já resgatou 50 mulheres da organização criminosa. Pela sua obra, conseguiu o apoio do Vaticano.
Na casa e no terraço que foram residência no exílio do Rei Humberto II de Itália, reabriu o restaurante Belvedere, que homenageia a vida do monarca com clássicos da cozinha italiana de que era fã, apurados com um toque português.
Omar Rivera Gomez foi condenado a 15 anos de prisão em 2004, mas estava fugido às autoridades italianas desde 1992. Foi detido pela Polícia Judiciária, no Porto.
Aprende-se mais com Sciascia sobre a política, os dinheiros públicos, os ziguezagues da verdade e da moral do que com alguns tratados. É leitura que se recomenda aos nossos candidatos a primeiro-ministro, deputados e ministros para o dia 10 de março.
Leia o primeiro capítulo da nova obra do escritor José Luís Peixoto, inédita e em exclusivo para a SÁBADO.
Para todos aqueles que acham que o drama da imigração através do Mediterrâneo se resolve com uma política de braços abertos e gestos magnânimos de solidariedade, eis que surge a realidade nua e crua de Lampedusa.
Paridos da oposição pedem que a primeira-ministra italiana se distancie dos comentários feitos pelo jornalista Andrea Giambruno.
Fez fortuna na construção civil, no futebol e na comunicação. Foi primeiro-ministro de Itália, esteve envolvido em escândalos sexuais e financeiros e ofendeu meio mundo, da política às artes. O Cavaleiro, ou o Caimão (como também era conhecido), morreu a 12 de junho, deixando um rasto de polémicas, misoginia, condenações, processos arquivados, ligações à Máfia e histórias mal contadas.
O comandante Andrei Medvedev pediu asilo à Noruega depois de desertar do grupo Wagner, de mercenários russos. Este é o tema principal do Conselho de Segurança desta semana.
Pino Maniaci celebrou a detenção do mafioso Matteo Messina Soldino em direto e contou com a ajuda do barbeiro. Afinal, a máfia já o tentou matar.
Matteo Messina Denaro tem 60 anos. Líder da Cosa Nostra foi detido num hospital privado, em Palermo.
Recebeu um Óscar aos 22 anos e tornou-se uma estrela ao entrar em blockbusters como Jogos da Fome. Com ganhos de 160 milhões de euros, agora está mais dedicada ao cinema independente.
A raiz do mal é mais o que a Itália é hoje, uma economia altamente endividada e um país subsidiado, viciado em fundos comunitários, sem capacidade de enfrentar os problemas de segurança. Sem soluções para uma vaga continuada de quase 1 milhão de imigrantes, deixando crescer a xenofobia.