
Ataque israelita mata dois membros do Hamas no Líbano
Trata-se do primeiro ataque visando o norte do Líbano desde a escalada com o Hezbollah.
Trata-se do primeiro ataque visando o norte do Líbano desde a escalada com o Hezbollah.
Era conhecido como o fantasma ou o convidado, por causa do seu modo de vida nómada e fugidio. Morreu a 13 de julho, num ataque de Israel ao campo campo de refugiados Khan Younis em Gaza.
O Exército Israelita normalmente não reconhece publicamente este tipo de operações e o anúncio surge num momento em que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, visita o país.
As reações iradas, dos mulás do Hizbollah e do Irão, a mais um golpe militar israelita, são sempre coroadas com promessas de retaliação e vingança.
O alerta foi feito num contexto de confrontos no sul do Líbano entre o Hezbollah libanês, aliado do Hamas palestiniano em Gaza, e o exército israelita.
Saleh al-Arouri morreu esta terça-feira, 2, durante um ataque israelita ao Líbano. O líder do Hezbollah defende que este é um “crime grave e perigoso”
Vice-líder do Hamas Saleh al-Arouri foi o fundador das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas. Em 2018, os Estados Unidos ofereceram uma recompensa milionária por informações sobre o seu paradeiro.
Saleh al-Arouri morreu durante um ataque israelita no Líbano. Confronto também provocou a morte de três combatentes do Hezbollah.
Amini morreu no ano passado depois de ter sido detida pela chamada polícia da moralidade por não usar corretamente o véu obrigatório, o que desencadeou um movimento de protesto generalizado no Irão pelos direitos das mulheres.
Grandes transportadoras e petrolíferas anunciaram o desvio das suas rotas, o que pode causar atrasos no comércio internacional e o aumento de preços. Responsáveis pelos ataques, que ainda não afundaram nenhum navio, são os Hutis que exigem fim dos ataques israelitas em Gaza.
O prémio Sakharov 2023, atribuído a Jina Mahsa Amini (que morreu em 2022) e ao movimento iraniano Mulher, Vida, Liberdade, foi entregue esta terça-feira em Estrasburgo.
Há Organizações Não Governamentais e agências da ONU que ignoraram os reféns até não ser mais possível e não designam o Hamas como terrorista. Israel tem registado as falhas. Ou o “desequilíbrio”. E acusa-as de falta de isenção.
Israel anuncia que quer destruir o movimento, mas o seu braço militar não chega ao Qatar nem à Turquia. E é aí que vive, bem e com guarda-costas, a liderança política. Quem são os seus anfitriões?
A ativista foi detida uma semana depois de fazer uma publicação no seu Instagram onde avisava os israelitas: "Irão ver que o que Hitler vos fez foi uma piada".
O apoio político e militar iraniano foram fundamentais para desenvolver a capacidade bélica do grupo terrorista. Mas os islamistas palestinianos definem a sua própria estratégia e alianças.
Líder militar do Hamas é o homem mais procurado de Israel, tendo já escapado a várias tentativas de assassinato. Batalha que lançou esta madrugada já fez, pelo menos, 100 mortos do lado israelita e 200 do lado palestiniano.