
O mês que expulsou os milionários do país
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Filho de um empresário nascido em Alcobaça e de mãe francesa, nunca trabalhou com o pai, que fundou um Grupo com mais de 23 mil trabalhadores. Estudou nos EUA e gosta de andar de barco nas praias da Arrábida.
As viagens exóticas, os hotéis luxuosos, as roupas extravagantes, as mulheres e os jantares com os amigos. Na semana em que os restos mortais de Eça de Queiroz vão ser transladados para o Panteão Nacional, relembramos a vida do escritor. E ainda: Clara Pinto Correia, Maude Queiroz Pereira e o património dos deputados do Chega.
Nasceu numa das famílias mais poderosas do Estado Novo, com a melhor casa de Lisboa, mobilada pelo amigo Ricardo Espírito Santo. Para renovar os hotéis dos Queiroz Pereira, chegou a montar escritório num contentor. A guerra com o irmão afastou-a das empresas e de Portugal, onde está acusada de fraude fiscal.
O piloto não vivia só para as corridas no autódromo do Estoril. Jantava em bons restaurantes de Cascais, na companhia de amigos – e pagava a conta. Seguiam para as discotecas da moda. Anos mais tarde, foi barrado à porta da Kapital. A última namorada, Adriane Galisteu, assistiu ao fatídico acidente, via TV, na casa da Quinta do Lago. Trinta anos depois, a Netflix recorda-o numa minissérie.
O empresário que morreu em 2018 acusou Ricardo Salgado de comprar Marcelo Rebelo de Sousa entregando trabalho jurídico do BES à antiga companheira do atual Presidente da República, Rita Amaral Cabral.
A sua newsletter de terça-feira.
Vai ser ouvido esta terça-feira o depoimento prestado pelo empresário antes de morrer. Denunciou uma alegada tentativa de comprar Marcelo Rebelo de Sousa e acusou Salgado de ser um homem sem escrúpulos.
Os maiores grupos económicos podiam ter mais de 100 empresas em Portugal, Angola e Moçambique. Muitos eram controlados por famílias como os Champalimaud, Mello e Espírito Santo. Tinham fábricas, bancos, hotéis e cinemas. Alguns dos herdeiros discutiam negócios ao domingo com Salazar.
Chegam de hidroavião a uma villa com piscina privada que custa 7 mil euros por noite, filmam campanhas nas Caraíbas e comem lagosta nos Alpes franceses. Como é a vida de José Bastos Salgado e da mulher, prima de Pedro Queiroz Pereira.
Podem ser amigos em crianças, mas por ciúmes, heranças ou poder, há quem corte relações até à morte. Os especialistas dizem que é o que provoca mais tristeza às famílias.
A matriarca de uma das mais poderosas famílias portuguesas deixou milhares de euros aos empregados e distribuiu as suas muitas joias e peças de arte pela família e amigos. Discreta e aventureira, chegou a saltar de paraquedas com um dos filhos e até aos 94 anos nadava todos os dias – só já não mergulhava de cabeça.
Criada no seio da elite do Estado Novo, herdeira de uma fortuna milionária, académica brilhante, profissional dedicada, figura discreta. Este é o retrato da mulher que vive há décadas uma história de amor com Marcelo Rebelo de Sousa, mas que não quis ser primeira-dama.
Pedro Queiroz Pereira declarou ao Ministério Público que, no passado, o banqueiro "comprou" o atual Presidente da República, contratando o escritório da namorada. "Eu sou incomprável", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa à SÁBADO.
Os valores das separações sobem quando há grandes patrimónios em causa. O mais recente é o do futebolista Hulk, a quem a mulher exige 66 milhões. O mais caro de sempre é o Jeff Bezos, dono da Amazon, que pagou 31,7 mil milhões à ex-mulher
Não era suposto que qualquer dos membros do Conselho Superior revelasse as reuniões ou sequer a existência do órgão. Percebe-se porquê: nas actas de 2006, já admitiam que estavam à beira da falência técnica; e nas de 2012, relatam a reunião em que Pedro Queiroz Pereira os enfrentou.