Sábado – Pense por si

O mês que expulsou os milionários do país

Ana Taborda
Ana Taborda 05 de março de 2025 às 23:00

Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.

Jorge de Mello estava sentado no seu gabinete de trabalho, num 6º piso na Av. Infante Santo, Lisboa, quando o tenente Rosário Dias entrou de metralhadora em punho para o prender. “Na gaveta da secretária tinha uma pistola. Nunca saberei se estava disposto a utilizá-la, se contra quem aparecesse, se contra mim próprio para acabar o pesadelo”, contou a Jorge Fernandes Alves para a biografia Jorge de Mello: Um homem, percursos de um empresário.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.