Sábado – Pense por si

Meia dúzia de frases

A Via Crúcis é Gaza

Numa época em que se instrumentaliza o Holocausto, ainda custa entender como é que, no mundo inteiro, se vêem tombar palestinianos e só há mãos lavadas, um deixa-para-lá com a cabeça, inacção; em que ponto é que se deu o clique, se desligou o chip, para que fosse possível banalizar-se a morte.

O fio da memória

Julgo, modéstia à parte, que cumprimos integralmente a missão. Mas tudo tem um fim e esta é a nossa última crónica. O nosso reinado sobre estas duas páginas termina aqui.

João Pedro George

Mirabolando ou as crónicas recicladas de Manguel

O facto de os textos de Manguel publicados no jornal mais vendido em Portugal serem mercadoria antiga, prosa que o tangoso argentino publica e republica, vende e revende, porque este é o seu modo de ganhar a vida, não é particularmente significativo, nem esse é o escopo desta história mil vezes contada. Um ensaio de João Pedro George

João Pedro George

Operação Marosca

A 16 de Dezembro de 1972, quatro caças-bombardeiros largaram várias bombas nas povoações de Wiriamu, Juwau e Chawola. Enquanto isso, cinco helicópteros desembarcavam quatro grupos da 6ª Companhia de Comandos, Grupos Especiais de Pára-quedistas, mercenários e agentes da PIDE/DGS, os quais cercaram as aldeias e desataram a metralhar os aldeões, incluindo mulheres e crianças.

João Pedro George

O massacre de Wiriamu

Este ensaio faz parte de um livro a publicar pelo autor, na Penguin Random House, até final do ano e que se intitulará "O Império às Costas, Retornados, Racismo e Pós-Colonialismo". Com este trabalho, a SÁBADO inicia uma série “Guerra Colonial: 60 anos, 60 histórias”, que se prolongará até ao final do ano.

Notas da semana de Marques Mendes

As notas da semana de Marques Mendes nos seus comentários na SIC. O comentador fala sobre as eleições no Brasil, o défice do Orçamento, Tancos e o livro de Cavaco.

O moralista

A lanterna mágica

Solitário nesse país inóspito e cheio de monstros que é a passagem da adolescência para a idade adulta, tive nos textos de Bénard da Costa uma lanterna por vale imerso na escuridão. Bénard guiou duas gerações de cine-filhos ("cinefilia" é coisa de mortos, e no cinema vive-se mais do que na vida)

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