
Chegam novas doenças tropicais trazidas pelos mosquitos
O aquecimento global está a contribuir para o aumento de doenças tropicais. Portugal corre o risco de voltar a ter surtos de dengue e até de malária.
O aquecimento global está a contribuir para o aumento de doenças tropicais. Portugal corre o risco de voltar a ter surtos de dengue e até de malária.
A infeção propaga-se em comunidades que não são vacinadas, por variadas razões, mas uma aposta em campanhas de vacinação pode contrariar o aumento dos surtos. Especialistas defendem mais campanhas pela vacinação.
Francisco foi internado com pneumonia e entretanto foi revelado que o seu quadro clínico se complicou. À SÁBADO, o infecciologista Jaime Nina explica que "é uma causa de morte que não é rara", dependendo do estado em que está o aparelho respiratório.
No Norte do país, o aumento de casos de doenças respiratórias está a preocupar as autoridades. A OMS pediu esclarecimentos, porque ninguém quer que se repita o que aconteceu com a Covid-19.
As autoridades de saúde alertam para o risco de doenças antigas voltarem à Europa décadas depois de serem erradicadas. E os mosquitos que transmitem doenças tropicais também já foram detetados em Portugal.
Em Nova Iorque registou-se um caso e, em Londres, análises às águas residuais mostram vestígios do vírus. O infeciologista Jaime Nina acredita que é necessário reforçar a vacinação até que a doença esteja erradicada em todo o mundo.
Apesar de não ser novo, nunca antes tinha havido um surto em Portugal, ou sequer na Europa. Desconhece-se como começou e pode nunca vir a saber-se, mas os casos devem continuar a aumentar. Os especialistas garantem que não será como a Covid-19. A SÁBADO falou com um dos 100 portugueses que já tiveram a doença.
OMS considera improvável que o surto de Monkeypox se transforme numa pandemia como a covid-19.
Depois da covid-19 e dos casos raros de hepatites agudas em crianças, surgem em Portugal 20 casos suspeitos de monkeypox, a varíola dos macacos. Desde que a varíola foi erradicada deixaram de ser administradas vacinas pelo que a dúvida é clara: que riscos enfrentamos agora com esta "nova" doença?
A Direção-Geral da Saúde está a estudar o alívio de restrições, como o uso de máscara em recintos fechados. A opinião dos especialistas não é consensual.
Testar, distanciamento social, máscara e arejar os locais. Essencial é debater as regras do convívio com a família e procurar ter “afetos com segurança”.
As restrições a não vacinados têm aumentado por toda a Europa. Há países que confinam quem não está imunizado. Outros cortam salários, aplicam quarentenas obrigatórias e impedem a entrada em restaurantes, ginásios ou mesmo escritórios.
É previsível termos um aumento dos casos. Mas os especialistas reforçam que a alta taxa de vacinação da população portuguesa e o início da vacinação dos jovens, acima dos 12 anos, terá um impacto positivo. A não ser que surja uma variante nova.
Com a chegada da variante que tem assolado a Índia e já se espalhou pelo mundo, dois especialistas explicam as estirpes mais perigosas do vírus e avaliam os seus riscos.
Virologista Pedro Simas considera que não renovação do estado de emergência "faz todo o sentido", uma vez que, até ao final de maio, Portugal já deve ter alcançado cerca de 50% da imunidade contra o vírus.
Não é impossível usar apenas 50% de uma dose - ou menos - para imunizar pelo menos o dobro da população. Já foi testado na febre amarela, por exemplo. Os especialistas dizem que não há dados suficientes para o fazer com a covid-19. A Moderna está a preparar ensaios clínicos com doses mais pequenas.