Israel, nós e “regra de Hama”
Uma das diferenças entre a brutalidade em Gaza e outras guerras é a nossa proximidade, tácita ou concreta, do lado que está a aplicar a “regra de Hama”.
Uma das diferenças entre a brutalidade em Gaza e outras guerras é a nossa proximidade, tácita ou concreta, do lado que está a aplicar a “regra de Hama”.
Ahmed al-Sharaa tem uma Constituição à medida da ambição que o levou da guerra jihadista à pose de estadista conciliador. Os 1.500 alauitas mortos em cinco dias mostram que o puzzle ainda é explosivo.
Não sabemos o que será, mas sabemos o que deixou de ser. Há vencedores e vencidos, embora alguns destes finjam que não se passou nada. Em Moscovo e Teerão, os que eram “terroristas” há uma semana são hoje tratados como “o povo em armas”. Já vimos isto.
A queda de Assad surge ao retardador de uma Primavera Árabe longínqua num calendário hoje dominado por muitas outras inquietações. O futuro da Síria passou a ser ainda mais imprevisível.
Herdeiro do poder conquistado pelo pai, Hafez al-Assad, em 1970, Bashar não conseguiu sobreviver a uma guerra civil que se prolongava desde 2011. Fugido do país, será para a minoria alauita, a que pertence, que os rebeldes sírios se vão voltar.
Bashar al-Assad mantém-se na capital. Rússia e Síria estão a atacar militantes do Hayat Tahrir al-Sham, mas Moscovo já ordenou aos seus cidadãos que saíssem da Síria.
Pela primeira vez desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, o regime do Presidente Bashar al-Assad perdeu o controlo total de Alepo, a segunda maior cidade do país.
Regime de Bashar al-Assad parece ter sido apanhado de surpresa pelos ataques rebeldes a Aleppo. Grupos parecem ter aproveitado "distração" da Rússia e do Irão.
De acordo com o ACNUR, entre os recém-chegados, destaca-se a presença de crianças pequenas, uma vez que "cerca de 60% dos que atravessaram a fronteira tinham menos de 18 anos de idade".
Anfetaminas, exaustão militar e a reorientação estratégica dos Emiratos Árabes Unidos e da Arábia Saudita, em busca de um compromisso de segurança com o Irão, abriram caminho à reintegração política na Liga Árabe.
Trabalhos de regaste no meio dos destroços prossegue contra o tempo, o frio e o cansaço. No terreno, os sobreviventes pedem comida e abrigo.
O abalo ocorreu às 04h17 (01h17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros. Um terceiro abalo atingiu a região cerca de 12 horas depois do primeiro.
Entre 2013 e 2014, Javier Espinosa, repórter de guerra premiado do diário espanhol El Mundo, esteve seis meses prisioneiro do Estado Islâmico. Agora, o seu raptor está preso nos EUA. O jornalista foi falar com ele e faz o relato de uma visita difícil.
Esta é a maior operação das forças dos EUA na Síria desde a morte, em outubro de 2019, de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo jihadista Estado Islâmico.
Uma pequena coluna estéreo que flutua e que vale por dois: com um clique divide-se em dois sistemas mono independentes.
Entre 5 de maio de 2019 e 25 de fevereiro de 2020, a Amnistia Internacional alega ter documentado 18 ataques a instalações médicas e escolas, realizados por Bashar al-Assad ou pelas forças russas.