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Jorge Sampaio e a demissão de Santana. Uma história, duas versões

Diogo Barreto
Diogo Barreto 10 de setembro de 2021 às 09:30

Foi um dos factos políticos mais significativos da presidência de Jorge Sampaio e um momento definitivo para Pedro Santana Lopes. O Presidente da República dissolveu o Parlamento e convocou eleições que viriam ser ganhas por José Sócrates. E tudo começou com um comunicado entregue em mão na sede da Lusa.

Era domingo, 28 de novembro de 2004. O filho de Henrique Chaves, ministro-adjunto de Pedro Santana Lopes, entrega na agência noticiosa Lusa o comunicado em que o seu pai apresentava a sua demissão. O documento era feroz no ataque que fazia ao primeiro-ministro. Henrique Chaves tinha sido relegado de ministro-adjunto para ministro do Desporto, Juventude e Reabilitação. Era uma traição do "Menino Guerreiro" ao amigo pessoal e companheiro de luta desde o congresso de 1995 que levou Fernando Nogueira à liderança do PSD. Foi este o facto político que que espoletou a demissão de Santana por parte de Jorge Sampaio.

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