Sábado – Pense por si

Orhan Pamuk: "Quando pinto, sou como um homem no duche a cantar"

Luísa Oliveira 11 de novembro de 2025 às 23:00

O escritor turco, prémio Nobel da Literatura em 2006, surpreendeu os leitores ao revelar-se como um diarista divertido e um talentoso pintor, neste novo livro que é literalmente uma obra de arte. E para o ano, vamos vê-lo, enquanto ator, numa série da Netflix.

Aos 73 anos, o escritor de Istambul continua a surpreender os seus leitores. Em Memórias das Montanhas Distantes, o livro que acaba de chegar a Portugal, o que o o que mais brilha é o intimismo dos seus diários, com base em desenhos inocentes e palavras que neles se entrelaçam. Não se pense com isto que Pamuk abrandou nas críticas que faz ao regime turco, assente na figura de Recep Tayyip Erdogan.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Visto de Bruxelas

A ilusão da carreira certa

Num mundo onde muitas das profissões do futuro ainda nem existem, e em que a ideia de “curso com saída” perdeu sentido face à rapidez com que tudo muda, uma carreira só é verdadeiramente bem-sucedida quando está alinhada com a identidade, os valores e as motivações de cada um.