Vencedor à segunda volta com 65,89% dos votos, Rui Costa lamenta só ter sido campeão uma vez no seu anterior mandato. O antigo médio chegou ao Benfica pela mão de Eusébio, quis deixar o futebol quando o mandaram para o Fafe e aceitou ir para a Fiorentina para dar mais dinheiro às águias.
Leia o quarto capítulo do conto original e exclusivo de Afonso Reis Cabral para a SÁBADO.
Tenho inveja de quem não consegue, em 2024 (escrito assim parece uma odisseia no tempo e no espaço), deixar um livro a meio.
Contra factos ela esgrimia argumentos: o pufe que tinha comprado em 2023 estava a mostrar-se muito útil em 2024.
Pedro Soares dos Santos tem criticado a falta de qualidade dos políticos e o facto de não olharem para o futuro do país num horizonte mais longo.
As autoridades têm publicado fotos de agentes a fazer pose, levando a piropos de conteúdo claramente sexual e até a comentários racistas. Já houve queixas à direção nacional, que não respondeu à SÁBADO. MAI pediu contenção na forma de comunicar.
O golpe militar que pôs fim ao regime só por piada foi comunista. A propriedade da data pelos comunistas é duplamente falaciosa: nem o PCP fez o golpe, nem o PCP instaurou a democracia que temos. Um pouco de modéstia talvez fosse mais indicado.
Medina nunca esteve vivo – e, como se viu em Lisboa, é um desastre ambulante em campanha eleitoral. Quem sobra? Marta Temido. Perde para Luís Montenegro, mas pelos vistos é o melhor que o PS arranja depois da degradação inimaginável do SNS, a que a senhora presidiu ao som da Internacional Socialista.
O dr. Costa, com a modéstia habitual, declarou recentemente que não esperava ser lembrado daqui a 30 anos. Mas será. Como o primeiro-ministro que, incapaz de governar o País, optou por balcanizá-lo como já não se via desde o PREC.
Luís Gobern Lopes tinha a alcunha de “Anarquinho” e esteve em mais de cem assaltos e em ações de execução. No PRP e na origem e direção das FP 25 de Abril - “Há pessoas que estiveram metidos nas merdas até ao pescoço e agora dizem que são contra as mortes.”
O desrespeito por elementares regras democráticas está a fazer escola e esse é um perigo real, o da normalização dos gestos que atentam contra a ética republicana.
Há um caso em que eu confesso uma gigantesca, incomensurável, total inveja: da viagem espacial de Mário Ferreira. Bem sei que foi uma coisa rápida, quase simbólica, mas foi. Infelizmente nasci cedo de mais para o poder fazer.
Para o chefe de Estado, os 15 anos da EPIS foram uma "boa ocasião" para homenagear Cavaco Silva e diz não ter dúvidas que o ex-presidente e a sua mulher "sabem bem o que significava e significa para estas crianças e para estes jovens terem possibilidades na vida que de outra maneira não teriam tido".
Ameaças de expulsão, dedos em riste e pancadas na mesa: quando o presidente da câmara perde a cabeça, tudo isto pode acontecer - e acontece mesmo. A diferença é que agora fica gravado.
"Sou demasiado benfiquista para aceitar um cargo no Benfica que não me sinta capaz de cumprir", disse em 2020. Rui Costa chegou à Luz pela mão de Eusébio, quis deixar o futebol quando o mandaram para o Fafe, aceitou ir para a Fiorentina para dar mais dinheiro às águias e garante que não é um yes man de Vieira. Agora, candidata-se à presidência do Benfica.
É necessária uma arqueologia do tempo e do espaço para compreender o que se passa no Médio Oriente, com vozes isentas, desinteressadas (e nada interesseiras) para nos ajudar a entender a escalada da violência e a forma como a diplomacia mundial ignora a situação.
