Como se castra um Tribunal
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
Joaquim Miranda Sarmento reconhece que o país ainda tem um “longo caminho” para aumentar a produtividade e acredita que o euro pode ser atrativo para os investidores como alternativa ao dólar.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
A autorização oficial (entretanto revogada) para utilização de luzes de marcha urgente reforçou o estatuto do grupo, que ganhou legitimidade, mas mantém a estética militar, treino físico e liderança "autoritária". Quer passar a partido em 2026 - e esvaziar o PAN. Os bastidores do IRA e as ligações a Cristina Rodrigues, deputada do Chega.
Ora acontece que, infelizmente, as instituições do Estado, ao seu mais alto nível, são as primeiras a prevaricar.
Garcia Pereira solicitou também a instauração de um inquérito-crime contra André Ventura.
"Até este momento tivemos o doutor Paulo Portas como possibilidade, mas agora está esclarecido que não será candidato", disse Nuno Melo.
Quando se fala da excelência de um, Pinto Balsemão, enquanto exemplo do que deveria ser a elite, é impossível não nomear Laborinho Lúcio.
Relatório da World Justice Project sobre o Estado de Direito revela que Portugal acompanha queda global no que diz respeito à qualidade da sua democracia.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
“Estava tudo à vista” quando o ex-primeiro-ministro foi eleito e reeleito e escreveu um livro a demonstrá-lo. Garante que não está obcecado com ele – o País é que não pensa o suficiente no caso Sócrates e mantém o padrão do deixar passar, até com o atual primeiro-ministro. Fez o retrato de uma “personagem fascinante” que – esqueçam Ventura – pôs mesmo em causa o Estado de direito. O PS fez-se cego e ainda há socráticos por aí. “Deixa-me embasbacado.”
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»
Hoje o ISPSI é muito mais do que uma academia de polícia. É um centro de pensamento estratégico sobre segurança interna, capaz de articular o conhecimento académico com as necessidades operacionais.
Investigador e autor do livro "Atlas das Religiões" considera que o crescimento da direita radical na Europa é uma revolta identitária e que vai haver tantos muçulmanos quanto cristãos em 2060 —, mas estarão secularizados.
Há muito que a coerência se tornou um bem desvalorizado. A força da narrativa arrasa sem piedade todo e qualquer argumento racional.