Sócrates e os seus advogados, uma história
João Araújo, Pedro Dellile, Proença de Carvalho e Miguel Prata Roque foram todos representantes do antigo primeiro-ministro.
João Araújo, Pedro Dellile, Proença de Carvalho e Miguel Prata Roque foram todos representantes do antigo primeiro-ministro.
“Estava tudo à vista” quando o ex-primeiro-ministro foi eleito e reeleito e escreveu um livro a demonstrá-lo. Garante que não está obcecado com ele – o País é que não pensa o suficiente no caso Sócrates e mantém o padrão do deixar passar, até com o atual primeiro-ministro. Fez o retrato de uma “personagem fascinante” que – esqueçam Ventura – pôs mesmo em causa o Estado de direito. O PS fez-se cego e ainda há socráticos por aí. “Deixa-me embasbacado.”
Newsletter de quinta-feira
Novas escutas do caso Tutti Frutti revelam os bastidores da candidatura de 2017 à câmara de Loures e as surpreendentes premonições políticas daqueles que viriam a ser arguidos no processo
Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates, levantou 250 mil euros em dois meses.
O primeiro-ministro recusou, contudo, especificar quais os documentos que lhe foram solicitados.
Na sexta sessão, o antigo primeiro-ministro voltou a falar do TGV e foi confrontado com um jantar em casa de Salgado que garante nunca ter acontecido.
É um mistério como é que Montenegro se lembrou do nome de Maria Lúcia Amaral para esta pasta, bem como a origem da ligação da ministra ao PSD, que a indicou para o Constitucional e para o lugar de provedora da Justiça. Para este último cargo, a sugestão veio de Passos Coelho, segundo as escutas da ‘Operação Tutti Frutti’.
A defesa do antigo primeiro-ministro encontrou um novo filão para tentar derrubar a Operação Marquês. Um parecer do ex-juiz Paulo Pinto de Albuquerque indicou-lhe o caminho.
Parece que desta vez é que é: o antigo primeiro-ministro começa a ser julgado por suspeitas de corrupção, num julgamento que vai ressuscitar os acordos com a Venezuela, a antiga Portugal Telecom e a ascensão do Grupo Lena.
“Grupo do Peugeot”, que ajudou a promover Sánchez, tornou-se non grato. Escutas a um alto dirigente, antigo ministro e assessor acendem escândalo de corrupção, peculato e tráfico de influências.
O eurodeputado já foi jornalista: e a intimidade com as fontes do PSD era tal que se autodenominou como "Goebbels" (o miniso da propaganda nazi) do partido. E ainda fazia entrevistas por encomenda, que mandava para rever e editar às suas fontes. É o que mostram as escutas do caso Tutti Frutti
Crítico do atual estado da comunicação social, quando foi jornalista o eurodeputado revelou relações muito próximas com dois ex-deputados do PSD. Numa escuta ouvida pela Judiciária, um deles até lhe vislumbrou um cargo: ministro da Propaganda.
Os 12 partidos sem assento parlamentar estiveram a debater na RTP. Alguns com moderação, outros aos gritos.
A polícia já confirmou que o suspeito tem menos de 18 anos e está agora a investigar se o ataque está relacionado com a violência entre gangues que tem sido sentida no país.
Entre 2020 e 2023, foram abertos 74 processos de averiguação preventiva, mas apenas 19 deram lugar a inquéritos criminais.