Os objectivos de Bruxelas de reduzir em 60% até 2050 as emissões de gases com efeito de estufa da indústria aérea surgem como cada vez menos realistas.
Emissões dos fogos que queimaram cerca de 500 mil hectares bateram recordes em Espanha.
Estes números apresentados pela Google não incluem todo o treino dos modelos de Inteligência Artificial devem ser interpretados com cautela, uma vez que o estudo não foi verificado por uma entidade independente.
Quatro países superam também já o recorde anual anterior de área ardida - Espanha, Chipre, Alemanha e Eslováquia.
Portugal recebe uma apreciação mais positiva no documento, destacando-se que teve um processo participado e transparente na elaboração do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC2050), que "está ainda relativamente bem alinhado" com as metas para 2030 e já foi iniciado o processo da sua revisão para se alinhar com as metas do PNEC, entretanto revisto.
O presidente da Zero destacou também o muito tempo de recuperação de serviços de ecossistema, paisagem incluída, destruídos pelos incêndios, e estimou em centenas de milhões de euros as perdas económicas e ecossistémicas.
Em causa estão os Observatórios de Carbono em Órbita para os quais não há verbas atribuídas na "grande e bela lei" de Trump.
A humanidade esgota hoje todos os recursos que o planeta é capaz de regenerar num ano - uma semana mais cedo do que no ano passado. “Há três atitudes que as pessoas podem tomar para reduzir a sobrecarga do planeta”, diz Francisco Ferreira, da associação ambiental ZERO.
No início da conferência (que decorre em Nice, França), 33 países, incluindo Portugal, tinham estabelecido moratórias à exploração do mar profundo e hoje já se juntaram Chipre, as Ilhas Marshall e a Letónia.
Todos os anos a "Global Footprint Network" anuncia no Dia Mundial do Ambiente a data do "Earth Overshoot Day" que assinala o momento em que o consumo de recursos ultrapassa a capacidade de regeneração da natureza e os humanos passam a consumir a crédito.
O relatório confirma que 2024 foi o primeiro ano em que a temperatura média global excedeu os níveis pré-industriais em 1,55°C, tornando-se o ano mais quente já registado nos últimos 175 anos.
Afonso Ferreira e Graça Sofia Nunes foram estudar o impacto das alterações climáticas no fitoplâncton e passarão quase um mês com 20 horas de luz por dia.
Depois de os Estados Unidos estarem de volta ao plástico, Susana Fonseca, vice-presidente da ZERO, explica que as palhinhas de papel também estão longe do ideal: "Temos de deixar de uma vez por todas de utilizar materiais de utilização única".
Trump prometeu enviar astronautas ao planeta vermelho antes do fim do seu mandato. Os especialistas duvidam: deve demorar pelo menos 20 anos.
O valor global atingido é equivalente a 1,60°C acima de uma estimativa da temperatura de 1850-1900 designada como o nível pré-industrial.
Os 12 meses de 2024 trouxeram grandes sucessos e flops retumbantes – mas deram também pistas sobre o que será o futuro do setor. Que carros vão chegar a Portugal nos próximos tempos?
