As aventuras da família Roquette
Uma saga familiar, a corrida presidencial, as mudanças na noite lisboeta e ainda receitas para o Natal
Uma saga familiar, a corrida presidencial, as mudanças na noite lisboeta e ainda receitas para o Natal
Vieram de França a saber cultivar rúcula, compraram grandes herdades, participaram em caçadas com reis e infantes, fizeram-se barões em Salvaterra. Os seus descendentes foram campeões de ténis e de golfe, fizeram o Sporting e o BES, lançaram o turismo no Algarve – mas também cantaram ópera no Scala de Milão.
Fez seis testamentos ao longo da vida, o primeiro quanto tinha 28 anos. No último e definitivo, que assinou em 2020, deixou a casa na Quinta da Marinha à mulher, a Impresa aos filhos e mais de 100 mil euros a várias pessoas - uma delas o motorista José Sousa, com quem trabalhou 33 anos.
Três candidatos de direita na corrida presidencial assumem-se como "pinochetistas".
Diamante foi dado como desaparecido, mas afinal estava na posse da família: esteve durante 100 anos escondido num banco do Canadá.
Durante cem anos, aventureiros e capitalistas enriqueceram no tráfico de escravos. Ulrich, Bravo, Van Zeller ou o conde de Ferreira: as histórias dos últimos negreiros portugueses.
Os portugueses chegaram em 1580. Hoje, o país tem um PIB per capita que é uma fração do português e só este ano 7,8 milhões de bengalis terão emigrado.
O governo de Biden tinha estabelecido um teto de 125 mil refugiados, pelo que a decisão de aceitar apenas 7.500 significa um queda abrupta.
O diploma aprovado no Parlamento, com o apoio da direita, introduz prazos mais longos de residência, novos critérios de integração e possibilidade de perda de nacionalidade. Críticas da esquerda e das associações de imigrantes alertam para “retrocesso civilizacional”.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
O PS propõe agora que podem adquirir a nacionalidade os nascidos em Portugal, filhos de estrangeiros se "um dos progenitores resida legalmente no território português há pelo menos dois anos".
A escritora Maria João Lopo de Carvalho, o fotógrafo António Homem Cardoso e Alice Vieira recordam Francisco Pinto Balsemão.
Houve quem tivesse lutado em praças africanas, enriquecido com o açúcar e influenciado cortes orientais. As que ficaram contribuíram para a sobrevivência de Portugal.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
Um arremedo de estado num território em guerra cada vez mais exíguo e retalhado, com populações em fuga ou obrigadas a deslocação forçada, sem instituições capazes de assegurar em permanência funções administrativas básicas: esta é a realidade no terreno.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato