
“O CDS só terá futuro se não repetir as vergonhas do passado”, diz Chicão
Francisco Rodrigues dos Santos não quer fazer “ajustes de contas”. Mas não deixou de atirar ao portismo e a Assunção Cristas.
Francisco Rodrigues dos Santos não quer fazer “ajustes de contas”. Mas não deixou de atirar ao portismo e a Assunção Cristas.
Nuno Correia da Silva recusou a ideia de que o conclave seja mais um momento de luta fratricida entre fações centristas. Centristas escolhem este fim de semana, em Guimarães, o sucessor de Chicão.
Moções desalinhadas procuram alternativa ao eurodeputado. Lobo D'Ávila sai da corrida à liderança, Manuel Monteiro pressionado por distritais de 'Chicão'.
Costa é o grande vencedor da noite. O Chega confirma-se como terceira força política, mas fica aquém do que Ventura tinha traçado como meta. IL é um dos vencedores da noite. E CDS o grande derrotado: Chicão acabou mesmo a demitir-se.
Depois do vídeo da "Ceia de Natal da direita", o líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, surge no tempo de antena das eleições legislativas em "encontros depois do desconfinamento" com os parceiros de direita.
O único debate que ultrapassou em muito 25 minutos foi também o que teve menos substância. Os líderes do CDS e do Chega! optaram pelo formato de luta no bar, destruindo-se mutuamente e falando várias vezes um por cima do outro.
António Costa, PS, e Francisco Rodrigues dos Santos, CDS, debateram em tom genérico e moderado sobre SNS, escolas e a disciplina de Cidadania, impostos e demografia. Debate voltou a mostrar que tema-chave da Saúde é área difícil para Costa.
Rui Rio tinha Francisco Rodrigues dos Santos pela frente mas debateu, na verdade, com António Costa: prometeu dois mil milhões em redução de impostos e muita política ao centro. Já "Chicão", da "direita sensata e clássica", debateu com toda a direita que ameaça o CDS.
Já está mesmo na estrada, em campanha. Já o adversário, não estará. Assume as diretas do partido como primárias para PM. E quer maioria. Senão, há PAN (surpresa). Há IL. Há CDS (com Chicão, porque não?). Diz que fez melhor oposição do que Rio, mesmo estando na Europa.
Francisco Rodrigues dos Santos voltou a recusar o apelo de Nuno Melo, que também mantém a intenção de se candidatar à liderança do CDS, para a realização do congresso eletivo antes das eleições legislativas de 30 de janeiro, argumentando que respeita.
O eurodeputado desafiou Chicão nas redes sociais, mas não tem esperança no seu apelo. Está portanto a recolher quatro mil assinaturas para convocar congresso.
Parecem “uma associação de estudantes”, disse Paulo Portas. Há dois casais (do Porto, com famílias numerosas), amigos da Jota, ex-apoiantes de Ribeiro e Castro e de... Portas.
Chicão ataca incoerência dos adversários e diz que até as finanças do partido aconselham a suspensão de um Congresso que pediu há duas semanas, mas para o qual acredita que será difícil conseguir financiamento. Conselho de Jurisdição esclarece que decidiu considerar nulo o Conselho Nacional. Apoiantes do líder defendem que essa decisão pode ser nula.
A crise política apanhou PSD e CDS a meio de disputas internas, que tornam o calendário um pesadelo para Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos. Este sábado, o Presidente ouvirá os partidos antes de decidir a data das eleições e essa decisão pode mudar tudo para Rio e Chicão.
A reunião destina-se a "discutir a atual situação política, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado".
O antigo presidente do CDS diz que Francisco Rodrigues dos Santos tem sido alvo de "desgaste contínuo e sistemático" de dentro do partido e que, se a direção for apoiada, tem um "futuro promissor".