Sábado – Pense por si

Raquel Lito

Perseguidos por stalkers: com medo da própria sombra?

Viveram cercados por perseguições de carro, esperas à porta de casa, chamadas incessantes, emails e SMS em contínuo. A narrativa da série fenómeno da Netflix (Baby Reindeer) é um retrato fiel da realidade, conforme as vítimas ouvidas pela SÁBADO.

A diferença entre um criminoso e um idiota

A reação do Chega à suspensão no Facebook foi como se tivesse instituído um novo regime de censura em Portugal (e não a mera violação de termos e condições de uma rede social). 50 anos depois do 25 de abril, a liberdade de expressão continua a ser uma pedra basilar da democracia – mas é importante lembrar que discurso de ódio não é opinião, é crime.

Um feitiço que se vira contra o feiticeiro

Os últimos dois meses em Portugal foram inéditos na explosão e intensidade de escândalos relacionados com a conduta de políticos e altos quadros no exercício dos respectivos cargos. Embora inéditos, estes casos não são, porém, surpreendentes, mas sim o culminar de anos de falta de padrões éticos.

Um gesto cortado no ar

Algumas frases finais, sobretudo nos maus romances, são como o último tiro que se dá por piedade com um ser agonizante, para acelerar o seu último suspiro. Outras deixam no leitor, como muitos bestsellers, o sabor característico dos alimentos enlatados.

Marco Alves

Quando Isaltino Morais foi perseguido por uma assessora

Um affair nascido nas Autárquicas 2017 deu origem a uma zanga e depois a um cerco. Ofensas, blogs e perfis falsos no Facebook, SMS obscenos, pneus furados, bofetadas, muitas calúnias e uma bala. SÁBADO consultou processo que teve desfecho há poucas semanas

Tirem-me da garagem!

Notícias de grande interesse antropológico, como a polémica gerada pela estátua de um antigo bispo de Braga a segurar um báculo (bastão) com formas que lembram um pénis, mostram-nos um país ignorado, a que os comentadores e cronistas negam qualquer significado ou grandeza.

Welcome to bandalheira

Quando convidamos um casal com filhos para passar lá por casa e o puto deles nos parte o comando da TV, dizemos que “está tudo bem”. Se for o nosso, leva um raspanete e, talvez, uma bofetada. No fundo, foi isto o que se passou na final da Champions.

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