“Olhe que não, olhe que não!” O debate do século foi há 50 anos
Mário Soares e Álvaro Cunhal bateram-se num confronto que definiria o futuro da democracia. Durante três horas e 40 minutos, o país parou.
Mário Soares e Álvaro Cunhal bateram-se num confronto que definiria o futuro da democracia. Durante três horas e 40 minutos, o país parou.
Durante 88 anos, Balsemão foi quase tudo: jornalista, deputado, fundador do PSD, ministro e primeiro-ministro. Estas são 88 histórias da vida fabulosa e desconhecida do último senador.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
O Parlamento vai votar uma proposta do Conselho de Ministros para tornar o dia 25 de Novembro feriado nacional. José Filipe Pinto considera que “o PSD viu aqui uma oportunidade histórica para vingar a sua interpretação".
Vamos ver quais serão os efeitos desta nova "onda" de tecnocracia igualmente auto-proclamada, como o foi no passado, não ideológica. Confesso que não estou descansado – bem pelo contrário.
Oriana Fallaci citou Cunhal: “Nós, os comunistas, não aceitamos o jogo das eleições.” O próprio viria a desmentir. A conversa marcou o espírito democrático do PCP – ou a falta dele.
O candidato único foi eleito na primeira ronda de votações com 202 votos a favor.
Ganhar eleições não torna honesta uma pessoa desonesta, não torna um mentiroso numa pessoa séria, nem, neste caso, torna democrata e defensor do Estado de Direito alguém que, de todo, não o é.
As primeiras bombas do ELP, a guerra da unicidade sindical, os casos Renascença e República na comunicação social, 400 MRPP's presos pelo Copcon: a violência estalou de vez e abriu alas para o que aí vinha.
A Constituição aprovada a 2 de abril de 1976 constitui, como, aliás, todas as suas congéneres, um pacto social. O texto da Lei Fundamental é produto das tensões entre as forças político-sociais que se afirmaram no período de dois anos que mediou entre a Revolução de Abril e o término dos trabalhos da Assembleia Constituinte.
O papel dos boletins foi oferta da Suécia, o esforço de organização das eleições foi dos militares e 92% dos recenseados votaram. A par do entusiasmo com a novidade - "ninguém dormiu na campanha", conta Marcelo Rebelo de Sousa - houve violência e alguns milhares de pessoas não puderam votar por causa do seu papel na ditadura. As eleições para a Assembleia Constituinte, um marco da transição, deram o primeiro triunfo aos moderados.
O fundador do CDS é o próximo retratado na coleção Pequenas Biografias. Como evoluiu o seu pensamento político, as relações com Sá Carneiro e Mário Soares e a aproximação a José Sócrates e ao PS.
O projeto insere-se numa campanha para aproximar as gerações mais jovens dos valores do 25 de Abril.
A proposta foi feita aos partidos pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, tendo sido aprovada por unanimidade.