O banco que foi roubado duas vezes
O Novo Banco só podia acabar assim: com o Estado a sair por uma porta e a PJ a entrar por outra.
O Novo Banco só podia acabar assim: com o Estado a sair por uma porta e a PJ a entrar por outra.
Autoridades estão a investigar suspeitas de corrupção na venda de ativos do Novo Banco oriundos da resolução e extinção do BES.
Estado prevê encaixar cerca de 1,7 mil milhões de euros com a venda do banco. Formalizado o entendimento com todos os acionistas, segue-se a notificação da operação a Bruxelas e ao BCE.
Durante 88 anos, Balsemão foi quase tudo: jornalista, deputado, fundador do PSD, ministro e primeiro-ministro. Estas são 88 histórias da vida fabulosa e desconhecida do último senador.
As negociações com a MediaForEurope, um contacto aberto por António Horta Osório, incluem a permanência dos Balsemão no capital e na gestão da dona da SIC e do Expresso. Quem mandará no imediato está por acertar, mas os italianos vêm para controlar - agora ou mais tarde. Há otimismo, mas incerteza, sobre a concretização do negócio, que não deverá incluir um perdão de dívida bancária. Os Soares dos Santos pensaram investir, mas queriam cortar a fundo e mandar - Balsemão não aceitou.
Pela primeira vez, o Novo Banco representou uma receita para os cofres públicos. Foram 20 milhões de euros.
Juízas argumentam que a sentença, que confirmou o estatuto de maior acompanhado, não justifica a extinção do procedimento criminal contra Salgado.
O Novo Banco não encherá só os bolsos da Lone Star: no mundo ligado pela finança, os ganhos vão para bombeiros em LA, polícias em Chicago, professores no Texas
A venda do Novo Banco culmina num prémio milionário à rapina que empobrece Portugal.
A venda do banco nascido das cinzas do BES ao francês BPCE por 6,4 mil milhões de euros deverá render bónus superiores a mil milhões de euros aos dirigentes do Lone Star e gestores do Novo Banco.
Em julho, o Tribunal Local Cível de Cascais declarou o acompanhamento por incapacidade de Ricardo Salgado, limitando os seus direitos e nomeando como acompanhante a sua mulher.
Ministério Público alegou não ter recursos e contratou consultora Deloitte para acompanhar perícia.
Na sexta sessão, o antigo primeiro-ministro voltou a falar do TGV e foi confrontado com um jantar em casa de Salgado que garante nunca ter acontecido.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
Parece História antiga, mas ainda estamos a pagar a corrupção sistémica que nos atirou para a crise.
Questionado sobre se abordará a lei dos estrangeiros, Paulo Raimundo disse que esse será um tema em conjunto com outros, destacando a saúde.