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Ventura quer que Governo evite aumentos dos combustíveis: "Este cenário é dramático"

Líder do Chega pediu que o Governo trave também o aumento das portagens.

O candidato presidencial André Ventura disse este sábado que o aumento do preço dos combustíveis esperado para a próxima semana será "dramático" e apelou ao Governo para que o evite, bem como trave o aumento das portagens.

Ventura apela ao Governo para evitar aumento dos combustíveis e portagens
Ventura apela ao Governo para evitar aumento dos combustíveis e portagens ANTÓNIO COTRIM/LUSA

"Ficámos hoje a saber que vamos ter um aumento sério e grave dos combustíveis na próxima semana e que em janeiro vamos voltar a ter um aumento dos combustíveis. Este cenário é dramático (...). É uma evidência que isto penaliza e prejudica a economia portuguesa e penaliza e prejudica as empresas portuguesas", disse Ventura.

Em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, à entrada para uma reunião com a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Vila Nova De Gaia (ACIGAIA), Ventura admitiu que o Governo "não tem na mão controlar o preço do petróleo", mas pode fazer mais nesta matéria.

"[O Governo] tem na mão não acabar com o desconto sobre o ISP [Imposto Sobre Produtos Petrolíferos], que vigorava desde a pandemia. Ao acabar com ele vai permitir que os preços subam em flecha. Isto é o que vai acontecer. Portanto, queria voltar a apelar ao Governo, estamos a entrar na última semana antes do debate do Orçamento do Estado, para que reconsidere", disse o candidato.

André Ventura deixou um segundo apelo ao Governo: "Nós sabemos, pelo que é anunciado, que nós vamos ter um aumento de portagens na casa dos 2,3% em Portugal, no próximo ano. Isto não é aceitável, isto prejudica o comércio, prejudica a indústria, prejudica as empresas", referiu.

O candidato apoiado pelo Chega considerou que o Governo "tem que perceber que o crescimento económico não se faz por decreto" e "não basta dizer às empresas 'agora têm de crescer', é preciso deixá-las gerar mais-valias".

"O gerar mais-valia obriga a que os custos não estejam sempre a aumentar. Parece que em Portugal há três coisas que é certo: a morte, o aumento das portagens e o aumento da gasolina e do gasóleo. E isso é errado", concluiu.

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