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Utentes do SNS vão ser contactados por SMS para dizerem se querem ser vacinados

17 de dezembro de 2020 às 20:51
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No caso do utente responder "não" ou não haver resposta, a pessoa não é convocada para vacinação. Se responder "sim", receberá um novo SMS com a data, hora e local da vacinação.

Os utentes do Serviço Nacional de Saúde vão ser contactados por SMS para dizerem se querem ser vacinados contra a covid-19, segundo o Plano de vacinação covid-19 hoje divulgado.

Os utentes vão ser identificados com base na listagem dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que serão disponibilizados aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), sendo depois contactados por mensagem SMS para "aferição de interesse para vacinação covid-19", de acordo com o documento apresentado hoje num encontro com jornalistas pelo coordenador da ´task force´ para o processo de vacinação, Francisco Ramos.

De acordo com o plano, os utentes responderão sim ou não e com base nas suas respostas serão desencadeadas ações: se a reposta é "não" ou não existir resposta, o utente não é convocado para vacinação e é enviado para "tratamento manual" no centro de saúde.

No caso de a resposta ser "sim", o agendamento é efetivado e o utente receberá um novo SMS com a data, hora e local da vacinação.

Neste momento, segundo o plano, estão a ser implementadas medidas relacionadas com o sistema de monitorização para avaliação da performance das vacinas, aplicação de testes de cibersegurança à plataforma vacinas, que será a base de consulta e registo das inoculações e garantir as condições técnicas (Internet, acesso aos sistemas) nos postos de vacinação.

Será também desenvolvido um sistema de monitorização da administração das vacinas que estará interligado ao sistema de distribuição para gestão de 'stocks' e agendamento.

"Este sistema vai permitir acompanhar a atividade de administração por região, local, tipo de vacina e outros atributos que sejam identificados", refere o documento.

O plano prevê também formação aos profissionais, com a realização de ´webinars´, com conteúdos para sensibilização e formação sobre o plano de vacinação.

Segundo o documento, será feita a monitorização da efetividade e da segurança da vacina, com o seguimento de "vacinados e não vacinados" e também de "acontecimentos adversos"

Será também criada uma "sala de situação", liderada pela tutela, com o apoio à decisão da ´task force´ para "garantir o bom funcionamento do circuitO, a articulação permanente entre todas as entidades, coerência entre as diferentes fases do plano, receber informação sobre problemas que surjam, responder a questões que surjam durante o processo e produzir pontos de situação".

As primeiras vacinas contra a covid-19 chegarão a Portugal a 24 ou 26 de dezembro e estima-se que até abril sejam vacinadas 950 mil pessoas, anunciou hoje o coordenador da 'task force´ do Plano de Vacinação.

Segundo o calendário provisório de entrega de vacinas da Pfizer, em dezembro serão entregues 9.750 doses, em janeiro 303.225, em fevereiro 429.000 e em março 487.500.

Portugal contabiliza pelo menos 5.902 mortos associados à covid-19 em 362.616 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

HN // HB

Lusa/fim

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