A Associação dos Profissionais da Guarda informou que se mantém a manifestação marcada pela GNR para 24 de Maio
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) alertou esta quarta-feira que dois terços dos militares da GNR não serão abrangidos pela autorização ministerial para a promoção de 684 elementos e que se mantém marcada uma manifestação para 24 de Maio.
"Cerca de 1200 profissionais ficarão por promover! Se o objectivo era desmobilizar para a acção de protesto do próximo dia 24, então parece-nos que esta decisão peca pela falta de eficácia em relação ao seu objectivo", lê-se num comunicado da APG em reacção à autorização para a promoção de 684 militares da GNR, que segundo a associação deveria ter ocorrido em Janeiro.
Segundo a APG, "o alcance destas promoções não é suficiente para dar resposta ao sentimento de protesto existente", já que, "o número de promoções que se efectivarão ronda um terço da totalidade dos profissionais por promover".
A situação, refere a APG, cria "situações de profunda injustiça, na medida em que há profissionais do mesmo ano de ingresso ou do mesmo curso que ficarão, na melhor das hipóteses, mais um ano por promover".
Entende a Associação dos Profissionais da Guarda que a "justeza das reivindicações dos profissionais da GNR mantém-se", exigindo que o ministério aprove todas as promoções que estão em atraso.
Entre as 684 promoções autorizadas, a maior fatia (139) vai para a promoção de cabo a cabo-chefe, estando também contempladas 17 promoções do posto de tenente-coronel a coronel.
Haverá ainda nove promoções de major a tenente-coronel, 17 de capitão a major, 34 de tenente a capitão, 12 de alferes a tenente, 26 de sargento-chefe a sargento-mor, 82 de sargento-ajudante a sargento-chefe, 94 de primeiro-sargento a sargento-ajudante, 54 de segundo sargento para primeiro-sargento, 65 de cabo-chefe para cabo-mor e 135 de guarda principal para cabo por antiguidade.
Um terço dos militares da GNR ficará fora das promoções
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.