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Um quarto das cirurgias oncológicas foram feitas depois do prazo máximo legal

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 09 de junho de 2022 às 07:00

Tribunal de Contas analisou a resposta do Serviço Nacional de Saúde aos doentes oncológicos entre 2017 e 2020. Perante o impacto negativo da pandemia propõe a implementação de um plano quantificado e calendarizado de recuperação da atividade não realizada.

Vários são os especialistas que há algum tempo vêm a alertar para o impacto da pandemia na resposta a outros problemas de saúde, especialmente o cancro. Agora, uma auditoria do Tribunal de Contas dá alguma dimensão ao problema. Um quarto das cirurgias oncológicas (24,6%) realizadas em 2020 aconteceram fora do prazo legal estabelecido. Em média, os doentes esperaram 38 dias para serem operados, refere a auditoria publicada esta quinta-feira.

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