Em referência ao Brexit, o presidente da Assembleia da República afirmou ser necessário "assentar a poeira de um processo que foi tumultuoso", esperando "continuar a trabalhar numa relação nova" com Londres.
O presidente da Assembleia da República destacou hoje a futura relação da União Europeia (UE) com o Reino Unido, que se espera "frutuosa", numa conferência dos Parlamentos da UE, a partir do Parlamento português, em formato virtual.
"Com muita tristeza, o Reino Unido não está agora entre nós", lamentou Eduardo Ferro Rodrigues na sessão de abertura da Conferência dos Presidentes dos Órgãos Especializados em Assuntos da União dos Parlamentos da União Europeia (COSAC).
Em referência ao 'Brexit' (processo de saída do Reino Unido da UE), Ferro Rodrigues afirmou ser necessário "assentar a poeira de um processo que foi tumultuoso", esperando "continuar a trabalhar numa relação nova" com Londres.
Em reação, o lorde Earl of Kinnoull, da comissão de Assuntos Europeus da Câmara dos Lordes, garantiu na sua intervenção que os parlamentares britânicos estão empenhados em "trabalhar numa nova relação" com os homólogos da UE.
"Ainda que com diferenças, estamos unidos por valores", asseverou, agradecendo a Capoulas Santos, presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus, "a oportunidade" de intervir na sessão.
Na sua intervenção, o presidente da Assembleia da República (AR) mencionou também a futura administração norte-americana, que será liderada pelo democrata Joe Biden, com quem Portugal "partilha valores" e pretende "fortalecer os laços atlânticos".
Para isso, espera-se a cooperação do Presidente eleito dos Estados Unidos, que tomará posse no dia 20, na agenda multilateral para 2021, que tem previstos dois eventos: a 15.ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, que decorrerá na China durante o primeiro semestre de 2021, e a 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, programada para Glasgow, na Escócia, entre 01 e 12 de novembro.
Ferro Rodrigues destacou ainda a organização parlamentar de três conferências durante a presidência portuguesa da UE, que decorre neste primeiro semestre: uma sobre o Pacto de asilo e migrações, outra sobre a relação UE-África e uma terceira sobre a democracia.
O presidente da AR alertou também para os perigos do "retrocesso democrático no mundo", sendo necessários trabalhar "para que uma Europa mais forte e coesa".
Esta é a primeira de 11 conferências interparlamentares previstas para a presidência portuguesa do Conselho da UE e os dois principais temas em debate são as Prioridades da Presidência Portuguesa e a Recuperação e Resiliência da UE, com a participação do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e da comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira.
UE. Ferro Rodrigues espera futura relação "frutuosa" com Reino Unido
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.