Questionado sobre o encontro seguido de jantar que teve com Volodymyr Zelensky no Palácio de Belém, em que também esteve o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o chefe de Estado reiterou a mensagem de continuidade na política externa portuguesa.
O Presidente da República considerou esta quarta-feira que a visita de Volodymyr Zelensky a Portugal mostrou uma continuidade entre o anterior executivo do PS e o atual Governo PSD/CDS-PP na política de apoio à Ucrânia.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas depois de participar na sessão de inauguração da 94.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, enquanto visitava uma parte do recinto.
Interrogado sobre a visita que o Presidente da Ucrânia realizou a Portugal na terça-feira à tarde, o chefe de Estado respondeu: "Eu acho que foi uma visita importante, porque permitiu estreitar laços que já existiam, pela ida do primeiro-ministro António Costa, pela ida do presidente da Assembleia da República Santos Silva, pela minha ida depois [à Ucrânia], agora com um novo Governo".
Marcelo Rebelo de Sousa salientou que o acordo bilateral de cooperação de segurança assinado com o Governo PSD/CDS-PP chefiado por Luís Montenegro durante esta visita foi "preparado desde o tempo do Governo anterior, começado a preparar no Governo anterior".
"Portanto, o que significa uma continuidade entre governos na política em relação à Ucrânia", afirmou.
O Presidente da República referiu que "verdadeiramente foi com o Governo do [anterior] primeiro-ministro António Costa que começou o apoio militante de Portugal à Ucrânia, nomeadamente, além do apoio humanitário, o apoio militar e o apoio financeiro".
"Foi ainda o primeiro-ministro António Costa, no período já de gestão, que realmente decidiu reforçar um apoio em 100 milhões [de euros] à Ucrânia no início deste ano. E há uma continuidade neste Governo que vem a celebrar o acordo que tinha começado a ser preparado anteriormente", acrescentou.
Questionado sobre o encontro seguido de jantar que teve com Volodymyr Zelensky no Palácio de Belém, em que também esteve o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o chefe de Estado reiterou a mensagem de continuidade na política externa portuguesa.
"O que eu posso dizer é que precisamente aquilo que ficou claro é que Portugal tem uma posição na política externa que não depende do Presidente da República nem depende do primeiro-ministro nem dependo do Governo que está em funções. É muito consistente e é muito constante", declarou.
Marcelo Rebelo de Sousa realizou uma visita de dois dias à Ucrânia em agosto do ano passado, a convite do Presidente Volodymyr Zelensky, por ocasião do 32.º aniversário da independência deste país.
Nessa visita, passou por Kiev, Bucha, Moshchun, Irpin e Horenka, em sinal de apoio aos ucranianos na guerra em defesa contra a invasão pela Federação Russa iniciada em fevereiro de 2022.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
Considerada já uma "epidemia", o cansaço é um tema sério e que afeta milhões de pessoas na sua vida pessoal e profissional. Acompanhamos Seguro nas suas férias e tentámos perceber o que vai acontecer nos recreios sem telemóveis.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.