Sete portugueses estão indiciados pelo crime de homicídio qualificado consumado, mas o Ministério Público pede a absolvição de seis.
Três anos depois da noite que levou à morte de Luís Giovani Rodrigues em Bragança, será lido o acórdão do julgamento. Sete portugueses estão indiciados do crime de homicídio qualificado consumado e de três crimes de ofensas à integridade física relacionados com as pessoas que acompanhavam Giovani naquela noite e com quem se envolveram numa rixa.
Luís Giovani Rodrigues tinha 21 anos e morreu dez dias depois de ter sido internado, com um traumatismo cranioencefálico. Contudo, a autópsia não conseguiu concluir se a morte foi provocada por uma pancada ou uma queda acidental.
O Ministério Público considera que seis dos arguidos são inocentes e que o que atingiu Giovani com um pau não tinha a intenção de o matar nem de o atingir, estando sim em confronto com outro dos cabo-verdianos que estavam com o jovem de 21 anos. Os procuradores pedem pena "nunca inferior a seis anos" para o português que o terá atingido.
Ouvidos em tribunal, os amigos de Luís Giovani Rodrigues não conseguiram identificar quem desferiu o golpe que matou o jovem.
Na madrugada de 21 de dezembro de 2019, os quatro cabo-verdianos envolveram-se numa rixa com um grupo de portugueses. A primeira versão dada pelos amigos foi a de que Giovani tinha sido agredido com paus, cintos, murros e pontapés. Oito portugueses foram então acusados de homicídio qualificado consumado e de homicídio na forma tentada quanto aos três cabo-verdianos. Na fase de instrução, um dos acusados foi retirado do processo.
Apesar de os amigos de Giovani terem indicado que ele foi espancado enquanto estava deitado no chão, o jovem não apresentava mais ferimentos além do detetado na cabeça, que levou à sua morte.
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