Sábado – Pense por si

Trabalhadores do Pingo Doce de Braga em greve no sábado

Os trabalhadores das empresas de distribuição decidiram continuar em junho a luta por melhores condições de trabalho, começando com uma greve nas lojas Pingo Doce do distrito de Braga.

Os trabalhadores das empresas de distribuição decidiram continuar em junho a luta por melhores condições de trabalho, começando com uma greve, no sábado, nas lojasPingo Docedo distrito de Braga, anunciou esta quinta-feira o sindicato que convocou a paralisação.

De acordo com um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), o pessoal do Pingo Doce deBragavai concentrar-se no dia da greve, junto à loja do Bragaparque para exigir o aumento dos salários e o encerramento do comércio aos domingos e feriados.

Tendo em conta a data, oCESPvai assinalar o Dia Mundial da Criança com os filhos dos trabalhadores do Pingo Doce de Braga, que protestam também contra a dificuldade de conciliação dos horários de trabalho com o necessário acompanhamento das crianças.

Para sábado está ainda marcada uma concentração de trabalhadores junto ao Pingo Doce da Bela Vista, em Lisboa, "pelo aumento dos salários, contra as discriminações, a pressão e repressão no local de trabalho".

Na terça-feira, dirigentes e ativistas do CESP vão às lojas IKEA para contatarem com os trabalhadores para tomarem conhecimento dos seus problemas laborais.

Segundo o comunicado sindical, o CESP irá, ao longo de junho promover ações de luta no Intermarché, C&A, Lidl, Jumbo, Continente, Fnac e Dia Minipreço.

O Sindicato chama a atenção para o empobrecimento dos trabalhadores do setor e lembra que atualmente os salário de topo de carreira estão 26 euros acima do salário mínimo, quando em 2010 estavam 140 euros acima da retribuição mínima.

O CESP e os trabalhadores da distribuição reivindicam a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho e acusam a Associação Patronal do setor (APED) e as empresas suas filiadas de fazerem depender a negociação dos aumentos dos salários da aceitação do banco de horas pelos trabalhadores.

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