Exigem a criação de uma carreira de inspecção sanitária, uma reivindicação que "os sucessivos governos têm ignorado".
Trabalhadores da inspecção sanitária da Direcção-geral de Alimentação e Veterinária começam na segunda-feira uma greve de seis dias pela melhoria das suas condições de trabalho e pela criação de uma carreira especial.
Estes trabalhadores, médicos veterinários e auxiliares de inspecção, exercem as suas funções nomeadamente nos matadouros licenciados, para garantir que não entram no mercado alimentos que não são seguros.
Segundo um comunicado divulgado hoje pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, estes trabalhadores exigem a criação de uma carreira de inspecção sanitária, uma reivindicação que "os sucessivos governos têm ignorado".
"Não se aceita que o Governo, perante a falta de médicos veterinários no mapa de pessoal da Direcção-geral de Alimentação e Veterinária, concretize um processo de descarada municipalização das competências e de precarização do trabalho de inspecção sanitária, pondo em causa a saúde pública", refere a Federação.
Na véspera desta greve que decorre de 30 de Abril a 5 de Maio, a Associação Sindical dos Funcionários da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) alerta para o "risco evidente" de serem colocados no mercado géneros alimentares não seguros.
"Torna-se necessário que a ASAE esteja atenta a este fenómeno, numa dupla vertente, preventiva e repressiva", apesar da "gritante falta de recursos humanos", pede a Associação Sindical.
Trabalhadores da inspecção sanitária em greve a partir de dia 30
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.