Sábado – Pense por si

Tojó, o parricida de Ílhavo

João Amaral Santos 29 de julho de 2025 às 23:00

Na madrugada de 12 de agosto de 1999, Tojó, de 23 anos, reuniu os pais na cozinha e matou-os à facada. Diria, mais tarde, que a ideia do crime tinha sido da mulher, mas só ele foi condenado.

O último eclipse solar do milénio tinha posto o País de olhos virados para o céu . O fenómeno dominara todas as conversas, mas os anúncios do “fim do mundo”, propalados nas semanas anteriores, revelar-se-iam precipitados. Bastariam, porém, pouco mais de 24 horas, para que os mais céticos se questionassem da existência das “trevas”; e se o “diabo”, afinal, não teria escolhido Vale de Ílhavo, uma pequena aldeia a 11 quilómetros de Aveiro, como morada.

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