Uma nota preliminar às circunstâncias da queda do helicóptero no rio Douro que vitimou cinco pessoas dá conta de que piloto se tentou desviar de uma ave antes de embater.
O helicóptero que caiu em Peso da Régua, no Rio Douro, tentou desviar-se de uma ave, mas acabou por cair ao rio a uma velocidade de 185 km/h, estandos motivos ainda por determinar, revela uma nota preliminar às circunstâncias da queda do helicóptero no rio Douro que vitimou cinco pessoas, deixando apenas o piloto como sobrevivente.
Na nota, o GPIAAF – Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários explica que a informação constante do documento "tem carácter provisório e contém apenas um resumo dos acontecimentos tal como conhecidos à data da sua elaboração, podendo ser sujeita a alterações durante o processo de investigação"
A nota descreve como a 30 de agosto, o centro de meios aéreos de Armamar recebeu ordem de missão para combate a um incêndio na zona de Baião, no Porto, e como uma equipa constituída por cinco elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, descolou a bordo de um helicóptero. Ao sobrevoarem a localidade de Fojo, Baião, após avaliação do cenário pelo chefe de equipa da UEPS a bordo, foi decidido o regresso do helicóptero à base por não se justificar o emprego daquele meio "num incêndio com o perímetro já circunscrito".
Foi no voo de regresso que a aeronave iniciou a sua descida para seguir à cidade de Peso da Régua. No decurso dessa descida, "segundo as declarações do piloto, este terá observado uma ave de médio porte à mesma altitude e na trajetória do helicóptero, que o obrigou a executar um desvio à direita, retomando a rota logo de seguida". Na sequência dessa manobra, "a aeronave colidiu com a superfície da água com uma velocidade em torno dos 100 nós (185 km/h) por motivos a determinar".
Durante o impacto, o piloto e o ocupante da cadeira ao seu lado foram projetos para fora da aeronave. O embate comprometeu a "integridade estrutural" do helicóptero que afundou a uma profundidade de cerca de quatro metros.
Num Estado de direito, a política não se conduz por capas de jornais, conduz-se pela vontade popular expressa nas urnas.
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