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Tempestade Ana causa mais de 2.700 ocorrências

A tempestade Ana fez cair árvores, mas também inundações e quedas de estruturas.

Desde a meia-noite de domingo foram registadas 2.710 ocorrências relacionadas com a tempestade Ana, a maior parte (1.720) quedas de árvores, mas também inundações e quedas de estruturas, disse esta segunda-feira a Protecção Civil à agência Lusa.

mau tempo Ovar
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Paulo Santos, oficial de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil, disse à Lusa que desde as 00h00 de domingo até às 2h55 deste dia os distritos mais afectados eram o Porto (423 ocorrências), Lisboa (278), Braga (271), Aveiro (269), Viseu (255) e Coimbra (232).

O oficial de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil precisou que nos números relativos a Lisboa não estão contabilizadas as ocorrências registadas na cidade.

Fonte do Regimento de Sapadores de Lisboa disse à Lusa que desde o início da madrugada deste dia até às 3h13 foram registadas "84 ocorrências, incluindo muitas quedas de árvores e quedas de placas e de estruturas, e algumas inundações no espaço público e privado", mas indicou que àquela hora não era ainda possível identificar o número exato relacionado com a tempestade Ana.

"O IPMA [Instituto Português do Mar e da Atmosfera] tinha previsto que a partir das 3h00 a tempestade começasse a perder intensidade e a dissipar-se, e isso verificou-se. Neste momento, está a atingir mais o Alentejo e Algarve", disse Paulo Santos.

Mais de 9.300 operacionais da Proteção Civil, incluindo bombeiros, elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) e Guarda Nacional Republicana (GNR), estão destacados desde o início de domingo por causa do mau tempo.

A queda de uma árvore provocou uma vítima mortal, uma mulher de 45 anos, em Marco de Canaveses, no domingo.

Centenas de quedas de árvores e estruturas no Porto e em Lisboa 

Centenas de quedas de árvores e estruturas foram registadas nos distritos do Porto e de Lisboa entre as 00:00 e as 06:30 de hoje, sem causar vítimas segundo os Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS).

Em declarações à agência Lusa, uma fonte do CDOS de Lisboa adiantou que entre as 00:00 e as 06:30 foram registadas mais de 300 ocorrências, sendo a maioria quedas de árvores e estruturas, mas também foram reportadas pequenas inundações, que não fizeram quaisquer vítimas.

"Registámos depois das 00:00 mais de 300 ocorrências que contaram com 1.200 operacionais, com o auxílio de 338 veículos. Entre estes operacionais estiveram envolvidos, bombeiros, PSP, GNR, veículos de reboque e assistência e Infraestruturas de Portugal", adiantou a mesma fonte.

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