A Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros afirma que o Governo apresentou aos sindicatos um documento que não satisfaz as reivindicações.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE), que reúne duas estruturas, acusa o Ministério da Saúde de querer hipotecar o futuro dos profissionais e diz que o Governo apresentou aos sindicatos um documento que não satisfaz as reivindicações.
No final de uma reunião no Ministério da Saúde, o Sindicato dos Enfermeiros (SE) e o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE), congregados na FENSE, consideram que o documento apresentado e proposto pelo Governo "não satisfaz as reivindicações dos enfermeiros, não melhora o exercício profissional e anula a possibilidade de negociação coletiva".
Em declarações aos jornalistas, o presidente do SIPE, Fernando Parreira, rejeitou a proposta do Governo e refere que a intenção da FENSE é prosseguir a negociação coletiva, conseguindo um acordo coletivo de trabalho que seja aplicado a todos os enfermeiros.
Haverá nova ronda negocial com estes dois sindicatos, ainda sem data marcada, sendo que a FENSE vai avaliar internamente se adere a greves marcadas por outras estruturas sindicais de enfermeiros.
Hoje, o Governo reuniu-se com os vários sindicatos de enfermeiros. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) manteve no final da reunião a greve de quatro dias marcada para a próxima semana, enquanto os dois sindicatos que apoiam a greve em blocos operatórios decidiram suspender a paralisação até nova reunião com o Ministério no dia 30.
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses (Sindepor) consideram que houve abertura do Governo para continuar a negociar e que foi conseguida a garantia de uma carreira com três categorias, incluindo a de enfermeiro especialista.
A greve estava decretada para durar mais de um mês e meio, até final de fevereiro, prevendo abranger blocos operatórios de sete hospitais públicos.
Sindicatos de enfermeiros acusam governo de querer "hipotecar o futuro"
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