Trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas.
Os transportes em Lisboa, naquele que é conhecido como o dia mais longo na cidade devido às festividades do Santo António, vão sofrer esta quinta-feira perturbações devido à greve de 24 horas da Carris e ao plenário noturno do Metro.
DR
Depois de uma primeira semana com paralisações parciais, os trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas - todo o período de trabalho -, reivindicando a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, já a concretizar-se em 2025.
Por seu turno, os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa mantêm agendado o plenário geral, entre as 21h15 de hoje e as 02h30 de sexta-feira, mesmo depois de as organizações sindicais terem sido chamadas na terça-feira, feriado de 10 de junho, para uma reunião com o Conselho de Administração da empresa.
De acordo com a Fectrans -- Federação dos Sindicatos de Transportes e Telecomunicações, na reunião a empresa reformulou a sua proposta sobre o subsídio de refeição que será apresentada em plenário.
"Após um conjunto de tentativas [da parte da empresa] de justificação das razões de não terem resolvido em tempo útil os problemas que o Metropolitano vai sucessivamente criando aos seus trabalhadores (...) as organizações sindicais replicaram que a única forma deste plenário poder vir a ser suspenso seria a resolução imediata de todos os assuntos pendentes", lê-se numa nota sindical.
Já os sindicatos representativos dos trabalhadores da Carris (que opera o serviço público rodoviário da cidade de Lisboa e também elétricos e ascensores de rua) convocaram uma paralisação de duas horas no início e no fim de cada turno entre 02 e 06 de junho e de 24 horas para hoje, tendo sido decretados serviços mínimos por um tribunal arbitral.
Além de serem obrigatórios serviços como o transporte exclusivo de deficientes ou os postos médicos da empresa, têm de funcionar "em 50% do seu regime normal" as carreiras 703, 708, 717, 726, 735, 736, 738, 751, 755, 758, 760 e 767.
Em 13 de maio, o Sindicato Nacional de Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) explicou que o acordo sobre as atualizações salariais não implicaria o encerramento do processo negocial e que, juntamente com a empresa, iria constituir "grupos de trabalho com vista, nomeadamente, à redução do horário de trabalho de forma faseada para as 35 horas semanais".
Segundo o sindicato, já se tinha conseguido reduzir a prestação de trabalho efetivo para cerca de 37 horas e 30 minutos semanais, "facto que só foi assumido por todos os envolvidos nesse processo algum tempo depois", tendo-se realizado em 30 de abril a primeira reunião do grupo de trabalho criado para a redução da prestação de trabalho efetivo para as 35 horas semanais.
A Carris está sob gestão da Câmara Municipal de Lisboa desde 2017 e os trabalhadores são representados por várias estruturas sindicais, como o SNMOT, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP), o Sitra - Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes, o Sitese - Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços e o ASPTC - Associação Sindical dos Trabalhadores da Carris e Participadas.
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