O Hospital da Cruz Vermelha vai manter o seu nome e identidade, assim como toda a atividade clínica, e espera um "reforço da sua intervenção no âmbito do terceiro setor".
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa passou hoje deter a maioria (54,9%) do capital da Sociedade Gestora do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, depois da formalização da aquisição já anunciada.
A Santa Casa comprou a totalidade do capital da Cruz Vermelha naquela instituição, no âmbito de um processo negocial que "cria as condições necessárias para o reforço da missão daquele prestigiado hospital no sistema de saúde português", refere um comunicado conjunto.
As entidades subscritoras afirmaram que a transação teve em conta "a responsabilidade pela recapitalização da Sociedade Gestora do HCV", bem como o desenvolvimento a curto prazo de um programa de reestruturação da atividade operacional, que será assumida pela Santa Casa, na qualidade de acionista maioritária.
O Hospital da Cruz Vermelha (HCV) vai manter o seu nome e identidade, assim como toda a atividade clínica, estando previsto "um reforço da sua intervenção no âmbito do terceiro setor", em linha com a intervenção da Santa Casa na área da saúde.
Na próxima assembleia geral do HCV, marcada para quarta-feira, serão eleitos os novos corpos sociais do hospital e, nesse mesmo dia, os elementos nomeados pela Santa Casa iniciarão as funções de gestão.
Numa segunda fase, está prevista a aquisição, também por parte da Santa Casa, das restantes ações do capital social da Sociedade Gestora do HCV, detidas pela Parpública.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Cruz Vermelha Portuguesa e a Parpública congratulam-se, no documento, com a solução encontrada.
Defendem que assim se "robustecerá o HCV", para disponibilizar, "ainda mais e melhor as suas inúmeras valências e serviço de excelência à comunidade".
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa formaliza compra do Hospital da Cruz Vermelha
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.