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Santa Casa: 5 pistas históricas para perceber a crise hoje

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 08 de maio de 2024 às 18:07

A Santa Casa da Misericórdia que não é uma Misericórdia há 190 anos, o governo que nomeia dirigentes desde 1834, as crises financeiras recorrentes, a política e os privados que se apropriam dos seus fundos - e o mito de que os lucros dos "jogos sociais" vão todos para a obra social.

Problemas financeiros, nomeações políticas, desvio do dinheiro da ação social: estes são problemas de 2024 na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), como eram há 200 anos. Numa altura em que a SCML acumula mais de 100 milhões de euros em prejuízos, e em que osresponsáveis pela gestão e pela tutela se digladiam em público, ficam cinco pistas para perceber como a crise de hoje vem de uma cultura antiga - e como o dinheiro dos jogos financia meio mundo.

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