O líder do livre mostrou-se hoje preocupado com a ascenção da extrema-direita em Portugal, após uma reunião com o Presidente da República.
O Livre esteve esta quarta-feira reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e à saída da reunião o líder do partido, Rui Tavares, falou com os jornalistas e mostrou preocupação quanto à subida da extrema-direita em Portugal.
"O Livre veio dizer muito claramente que a esquerda deve despertar para esta realidade", afirmou.
Em declarações aos repórteres, Rui Tavares aproveitou ainda para acusar a Iniciativa Liberal de "mandar gasolina para o fogo", ao ter decidido apresentar uma revisão constitucional, e lembrou que com o último projeto apresentado "o serviço de rádio e televisão deixaria de estar constitucionalmente garantido".
"Hoje a Iniciativa Liberal anunciou que iria apresentar um projeto de revisão constitucional. Portanto, a seguir a umas eleições, que foram extremadas sobre todos os pontos de vista comparativamente com qualquer uma na história da política portuguesa, a Iniciativa Liberal acha que este é o momento correto para apresentar um projeto de revisão constitucional. Já sabíamos que a Iniciativa Liberal gostava de motosserras, mas agora percebemos que gosta de mandar gasolina para o fogo."
Rui Tavares considerou que este "não foi um tema [apresentado] na campanha eleitoral" e que, por isso, "nao existe legitimidade para fazer uma revisão constitucional". Além disso, desafiou Luís Montenegro, a dar "sinais que esta legislatura não é uma legislatura para se fazer uma revisão contitucional". "É preciso que as pessoas tenham noção do abismo para o qual podemos estar a olhar."
Questionado se propõe uma coligação de esquerda, respondeu apenas: "Estou a propor que haja uma reflexão enorme de uma amplitude histórica."
O Presidente da República ouviu esta quarta-feira a Iniciativa Liberal e o Livre, isto depois de na terça-feira terem ocorrido audiências aos líderes do PSD, PS e Chega. Durante uma comunicação aos jornalistas, Rui Rocha, da IL, avançou que iria apresentar uma revisão da constituição.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
