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A ministra da Energia disse que a questão das interconexões com o resto da Europa está "sempre na agenda política" e que até existe um acordo, mas foi vítima de "sucessivos atrasos".
A ministra da Energia considerou hoje que França está pouco interessada nas interconexões energéticas, mas o Governo quer compreender as razões e fazer Paris perceber que há "vantagens em estarem todos ligados".
Vítor Mota/Jornal de Negócios
"França demonstra pouco interesse, mas é isso que queremos perceber, queremos que França, do ponto de vista deste incidente e do mercado interno, e até da solidariedade, também veja a vantagem que é estarmos todos ligados", disse Maria da Graça Carvalho, em declarações aos jornalistas depois de uma reunião entre Portugal, Espanha e França com a Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica.
A governante disse que a questão das interconexões com o resto da Europa está "sempre na agenda política" e que até existe um acordo, mas foi vítima de "sucessivos atrasos".
"Por exemplo, as duas ligações dos Pirenéus que faziam parte do plano das redes de França neste momento não fazem parte [do plano] até 2035", comentou.
Sobre a investigação independente que está a decorrer às causas do 'apagão' de 28 de abril, a ministra disse que não houve um compromisso com uma data, mas que a intenção era concluí-la o quanto antes.
Os governos de Portugal e Espanha pediram hoje à Comissão Europeia um "compromisso político e financeiro firme" para avançar com interconexões entre a Península Ibérica e o resto da União Europeia (UE), após o apagão de abril.
"É necessário um compromisso político e financeiro firme, a todos os níveis, para assegurar a integração rápida e eficaz da Península Ibérica no sistema energético da União Europeia. Isso exigirá um salto adicional na interconectividade e um investimento substancial na infraestrutura da rede elétrica europeia", vincam os ministérios do Ambiente e Energia de Portugal e da Transição Ecológica de Espanha numa carta endereçada ao comissário europeu da Energia, Dan Jørgensen.
Na missiva, hoje entregue pela ministra portuguesa da tutela, Maria da Graça Carvalho, a Dan Jørgensen em Bruxelas, é proposta a realização, "ainda este ano, de uma reunião ministerial, na qual, em conjunto com França e a Comissão, se possa acordar um roteiro com marcos e passos concretos a seguir para alcançar os objetivos europeus para 2030 e 2040".
É também pedida uma "prioridade reforçada e urgente à concretização destas infraestruturas críticas".
Portugal e Espanha sublinham que o apagão registado na Península Ibérica no final de abril demonstrou "a necessidade urgente de acelerar a conclusão das interligações elétricas com a Península Ibérica", bem como "a importância da interconectividade no sistema elétrico europeu em situações críticas".
Um corte generalizado no abastecimento elétrico deixou, em 28 de abril passado, Portugal continental, Espanha e Andorra praticamente sem eletricidade, bem como uma parte do território de França.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.
Este incidente mostrou a importância de aumentar a resiliência da rede energética da UE, numa altura em que a Península Ibérica tem uma conectividade abaixo dos 3% com o resto da União.
O Governo português tem vindo a defender um aumento da interligação energética de Portugal com o resto da UE para 15% até 2030, através da construção de mais interligações.
O reforço das interligações energéticas entre Portugal e a UE tem vindo a ser discutido há vários anos, mas nunca avançou totalmente, apesar de ser importante para aumentar a segurança energética, reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, diminuir os custos e facilitar a transição para as energias renováveis.
Portugal tem uma rede elétrica de quase 235.000 quilómetros para distribuição e 9.400 quilómetros para transporte, composta por 13 operadores e 6,5 milhões de clientes.
De acordo com dados da Comissão Europeia, são necessários 584 mil milhões de euros para alocar à reforma das redes de eletricidade nesta década, montante que inclui interconexões transfronteiriças e a adaptação das redes de distribuição à transição energética.
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