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O ex-líder da IL fez um balanço dos seus dois anos à frente do partido, elencando propostas que foram apresentadas na área da saúde, habitação, impostos ou da reforma do Estado.
O ex-líder da IL Rui Rocha considerou hoje que deixa o partido com "total autonomia" política, estratégica e financeira e afirmou que nunca foi "moderado na defesa dos interesses" liberais.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
Num discurso na X Convenção Nacional da IL, em Alcobaça, o ex-líder da IL fez um balanço dos seus dois anos à frente do partido, elencando propostas que foram apresentadas na área da saúde, habitação, impostos ou da reforma do Estado.
Em termos eleitorais, Rui Rocha salientou que, durante a sua liderança, a IL passou a ter "representação em todos os parlamentos" e obteve o "melhor resultado de sempre" nas eleições europeias.
"Estes resultados, e o caminho que foi feito, permitem à IL assentar hoje a sua visão estratégica para o futuro em total autonomia política, total autonomia estratégica e total autonomia financeira", defendeu.
Apesar disso, Rui Rocha referiu que, nas últimas eleições legislativas, tinha fixado dois objetivos -- reforçar a votação e "reforçar a influência da IL na governação" --, reconhecendo que ambos "não foram cumpridos" e que, em três eleições consecutivas, o partido ficou sempre com um resultado à volta dos 5%.
"Portanto, neste momento, depois de três eleições a 5%, só há duas possibilidades: ou o teto é do partido, ou o teto é do presidente. Só há uma maneira de sabermos, é o presidente dar um passo ao lado e permitir que o partido prove que vale muito mais do que esses 5%", afirmou.
Abordando a sua demissão da presidência do partido, em 31 de maio, Rui Rocha disse que foi uma "decisão política" e não pessoal, afirmando ainda que as críticas que "vozes relevantes" do partido fizeram sobre os resultados eleitorais -- numa alusão a João Cotrim Figueiredo -- foram "absolutamente irrelevantes nessa tomada de decisão".
Rui Rocha abordou ainda as críticas internas que consideram que foi um líder "moderado" -- numa alusão às críticas de excessiva aproximação ao PSD --, afirmando que, durante a sua presidência, não foi "moderado na defesa dos interesses do partido".
"Quando recusei coligações pré-eleitorais e quando recusei ir para o Governo, porque não troco ideias por cargos. (...) Fomos fortemente pressionados para fazer uma coligação eleitoral em que nos dávamos aquilo que quiséssemos, e eu disse que não. Nunca fui moderado na defesa dos interesses do partido", disse.
Rui Rocha afirmou que nunca quereria que a IL tivesse "10, 15, 30 deputados para, no dia seguinte", aprovarem uma privatização de 49% do capital da TAP, numa alusão ao processo de privatização da companhia aérea que está a ser conduzido pelo Governo.
"Se António Costa, se Pedro Nuno Santos são as caras deste negócio ruinoso de que estamos a falar, as caras desse negócio ruinoso são também José Luís Carneiro, Luís Montenegro e André Ventura, que querem manter tudo igual ao que estava", frisou.
Depois de fazer este balanço, Rui Rocha quis deixar três sugestões para o futuro do partido, começando por pedir que se faça um "combate ao chatismo", referindo-se aos "chatos no partido" que fazem "15 mensagens seguidas nos 'chats'".
Outra sugestão de Rui Rocha é que o partido combata igualmente o "sebastianismo", numa alusão aos pedidos de militantes da IL para que ex-líderes, como Carlos Guimarães Pinto ou João Cotrim Figueiredo, se voltem a candidatar à presidência partido quando há trocas de liderança.
"Darei o meu contributo para o combate ao sebastianismo, manifestando aqui, publicamente, que não tenho disponibilidade para qualquer tipo de função em órgãos de partido, atividade ou qualquer outra coisa, a menos que aconteça uma desgraça, o que manifestamente nem prevejo, nem desejo", disse.
No final, Rui Rocha disse que, como ex-líder, irá procurar "respeitar os interesses do partido", procurando conter as críticas, e estará disponível "para os combates que forem necessários", sobretudo aqueles em que não tiver "nenhum proveito pessoal".
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