Presidente social democrata mostrou o seu descontentamento pelas demoras da justiça, lamentando que tenham passado "seis anos e, relativamente ao BES, não há nenhum julgamento, acusação e muito menos punição".
O presidente do PSD manifestou-se, esta "nada confortado" por "uma bagatela jurídica" com o secretário-geral social-democrata, José Silvano, ter levado "ano e meio na justiça" e por o casoBanco Espírito Santo(BES) já ter seis anos.
Rui Rio falava aos jornalistas no final de uma reunião de duas horas e meia com o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, depois de a comissão de transparência ter aprovado, por unanimidade, um parecer para levantar a imunidade parlamentar a José Silvano por ser sido constituído arguido no processo das presenças-fantasma que envolve outros deputados do PSD.
"Com a Comissão Parlamentar de Transparência sinto-me bem confortável. Mal fora se fosse ao contrário e se não deixasse o deputado ir depor ao Ministério Público", reagiu o líder social-democrata.
Rui Rio afirmou-se depois "desconfortável" com outra situação, esta relativa ao funcionamento da justiça.
O presidente do PSD referiu então que, na semana passada, lamentou que tenham passado "seis anos e, relativamente ao BES, não há nenhum julgamento, acusação e muito menos punição".
"Neste caso de que estamos a falar [com José Silvano], para uma bagatela de nada, demorou ano e meio. Ora, se para uma bagatela destas, para se mandar à Assembleia da República um pedido de levantamento da imunidade parlamentar, se demora um ano e meio, afinal, pelos vistos, seis anos para resolver o problema do BES é pouco", observou.
O presidente do PSD reforçou depois a sua posição de princípio: "Com isto, com a justiça a funcionar assim, não estou nada confortável".
Rio "nada confortado" por "bagatela" com José Silvano levar "ano e meio" na justiça
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