"50% das pessoas eram estrangeiros, sem documentos", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, disse esta segunda-feira que foi conseguido, nos últimos seis meses, retirar das ruas da cidade 130 tendas de pessoas em situação sem-abrigo e dar um teto a essas pessoas.
REUTERS/Charles Platiau
"Conseguimos retirar 56 tendas [que se encontravam] à volta da igreja dos Anjos [em Arroios], depois mais 17 no chamado Regueirão dos Anjos e, a partir daí, temos conseguido encaminhar estas pessoas. Algumas ainda estão nas pensões, mas outras já lhes conseguimos arranjar emprego, até fora de Lisboa e, portanto, os problemas estão a ser resolvidos", disse Carlos Moedas.
O autarca fez um balanço do trabalho realizado nos últimos seis meses em relação a pessoas em situação de sem-abrigo, afirmando ter conseguido "eliminar em Lisboa mais de 130 tendas que estavam na rua com pessoas que não tinham teto e dar-lhes um teto".
Segundo Carlos Moedas, que falava à entrada para o Seminário em Ética, Integridade e Prevenção da Corrupção, destinado a cerca de mil trabalhadores da autarquia, no Dia Internacional contra a Corrupção, trata-se de uma ação "muito coordenada da parte da Câmara Municipal", que encontrou "saídas para aquelas pessoas" e, para as quais não encontrou saída, "a câmara vai continuar a pagar a pensão ou 'hostel'".
"Eu quero dar às pessoas uma certeza, se estiverem na rua em Lisboa, eu consigo retirá-las da rua, consigo-lhes dar, pode não ser o teto de uma casa, mas tem de haver um teto. Tem de haver uma pensão, um 'hostel' para as pessoas não estarem à noite na rua, é isso que estamos fazer todas as noites", referiu.
O autarca considera tratar-se de um flagelo para a cidade, reconhecendo que a situação dos sem-abrigo na capital "não tem só as pessoas de Lisboa, mas tem muitas pessoas que vêm de fora de Lisboa e também de fora do país".
Carlos Moedas salientou, ainda, a importância de "tratar as pessoas com dignidade", ter políticas de imigração "para que as coisas possam correr bem", adiantando que "50% das pessoas eram estrangeiros, sem documentos".
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