A greve visa exigir a abertura de concursos para contratação de novos trabalhadores
Os profissionais de reinserção social que trabalham na vigilância electrónica e nos centros educativos iniciam uma greve às horas extraordinárias, para exigir a contratação de trabalhadores, que vai prolongar-se até ao fim do ano.
Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, a greve visa exigir a abertura de concursos para contratação de novos trabalhadores para responder ao problema da falta de pessoal nestes serviços.
"A falta crónica de pessoal nestes sectores, para além de promover problemas de segurança para os trabalhadores e deficiente operacionalidade dos serviços, provoca uma desregulação dos horários de trabalho, obrigando a cargas horas diárias de dez e mais horas, a alterações constantes no gozo dos dias de descanso e a modificações súbitas nas escalas de serviço", alerta a federação sindical em comunicado.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical Artur Sequeira afirmou que há centros educativos, "onde estão jovens problemáticos", que "não têm pessoal suficiente" para garantir o seu normal funcionamento, uma situação que também se passa com os funcionários que colocam as pulseiras electrónicas nos arguidos e dão apoio às vítimas.
"A situação não é igual em todo o país, mas em nenhum centro educativo ou unidade de vigilância electrónica se pode dizer com clareza que tem o número suficiente de trabalhadores para garantir - sem ter que recorrer a mexidas nos direitos dos trabalhadores - o funcionamento correto destes dois serviços", salientou Artur Sequeira.
Os trabalhadores, dependentes da Direcção-Geral de Reinserção s Serviços Prisionais, reclamam também a valorização da sua carreira profissional e melhores condições de trabalho, como a atribuição de equipamento individual e colectivo adequado às suas funções.
No comunicado, a federação sindical refere que desde o ano passado está a procurar negociar com a Secretária de Estado Adjunta e da Justiça soluções para os problemas existentes.
"Contudo, esta negociação tem sido sucessivamente adiada, com a ausência da apresentação de quaisquer contrapropostas por parte do Governo", sublinha.
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